A noção de desenvolvimento e aprendizado esta atrelada a um processo contínuo de evolução humana, desde o nascimento até a velhice, uma vez que este se dá em diversos campos da existência, ou seja, através das relações que o individuo mantém com o outro e com o mundo. Esta afirmação se dá, tendo como base as teorias vygotskianas, explícitas no texto em estudo: Desenvolvimento e aprendizado, da autora Martha Oliveira, no qual a mesma passa a desenvolver os diversos níveis e estágios do processo de desenvolvimento e aprendizado humano.
Segundo a autora, Vygotsky, nos remete a considerar etapas que são importantes no desempenho do desenvolvimento do sujeito, constituindo-os como desenvolvimento real e potencial, na medida em que o primeiro refere-se a algumas tarefas que a acriança consegue executar de forma independente, sem necessitar da ajuda de outras pessoas. Já a segunda, por sua vez, é oposta, ela é caracterizada a partir das etapas posteriores que o individuo tem como exemplos de outras pessoas, cujos afetam significativamente o resultado da ação individual.
Considerando tal ação, é possível perceber que a mesma atribui importância extrema nas relações sociais no processo de construção das funções psicológicas humanas. Mediante tais informações é plausível conceituar que os dois níveis de desenvolvimento antes citados possuem ligações diretas com a zona de desenvolvimento proximal, e esta é definida através das funções de amadurecimento que ainda estão em processo de desenvolvimento, ou seja, é como se o processo de desenvolvimento progredisse mais lentamente que o processo de aprendizado.
Nesta perspectiva podemos afirmar que o aprendizado é um dos elementos principais que impulsionam o desenvolvimento, eis que o aprendizado humano pressupõe uma natureza social especifica e um processo através do qual as crianças penetram na vida intelectual daqueles que os cercam. Sobretudo porque, a atividade imitativa é uma oportunidade de a criança realizar ações que estão além de suas próprias capacidades, promovendo assim, um melhor desenvolvimento.
Do mesmo modo, isso ocorre quando o aluno recorre ao professor como fonte de informação para ajudá-lo a resolver algum tipo de problema escolar, não está burlando as regras do aprendizado, mas, ao contrário, utilizando-se de recursos legítimos para promover seu próprio desenvolvimento. Dessa forma, qualquer modalidade de interação social, quando integrada num contexto voltada para a promoção do aprendizado e do desenvolvimento poderia ser utilizada, portanto, de forma produtiva na situação escolar.
Mediante as concepções a cerca do desenvolvimento e a aprendizagem considera-se que a pré-história da linguagem escrita seja objeto necessário para a compreensão destes, uma vez que é impossível pensar o ser humano privado do contato com um grupo cultura, que lhe fornecerá os instrumentos e signos que possibilitarão o desenvolvimento das atividades psicológicas mediadas tipicamente humanas. O aprendizado, nesta concepção é o processo fundamental para a construção do ser humano.
Com isso, podemos dizer que independe da atividade a ser executada pelo individuo ele necessitará sempre de um percussor no mesmo âmbito, embora aquilo que se aprende pode e deve ser aprendido de formas diferentes valorizando o contexto critico, mesmo em meio às grandes influências sócio-históricas existentes na sociedade, este fator permitirá o desenvolvimento pessoal e a aprendizagem do sujeito em questão.
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA; Martha Kohl de. Vygotsky: aprendizado e desenvolvimento: um processo sócio-histórico. São Paulo: Scipione, 1997.
sábado, 13 de agosto de 2011
FICHAMENTO DE CITAÇÃO
BORTONI-Ricardo, Stella Maris, 1945. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola Editorial, 2008
[...] “a tarefa da pesquisa interpretativa é descobrir como padrões de organização social e cultural, locais e não-locais, relacionam-se às atividades, (p.41)”
“A pesquisa interpretativista não está interessada em descobrir leis universais por meio de generalizações estatísticas, mas sim em descobrir com muitos detalhes uma situação especifica para compará-la a outras situações. (p.42)”
[...] “é tarefa da pesquisa qualitativa de sala de aula construir e aperfeiçoar teorias sobre a organização social e cognitiva da vida em sala de aula, (p.42).”
[...] “Ela examinou a interação de adultos e crianças e de crianças entre si na escola, na rua, em pracinhas e outros espaços públicos (p.42)”.
[...] “transformou seus alunos em verdadeiros etnógrafos, levando-os a entender as maneiras como as crianças lidavam com artefatos de letramento em suas famílias e comunidades, (p.42)”.
[...] “voltaram-se para a observação de como as crianças construíam suas narrativas, como interpretavam recomendações e perguntas feitas pelos professores, entre outros aspectos. (p.42)”
[...] “Seu objetivo era observar como as pessoas da comunidade procuravam traduzir seu conhecimento tradicional em conhecimento cientifico ao dar seus depoimentos. (p.42).”
[...] “ela mostra que certos grupos sociais desenvolvem em casa atividades de letramento afins às atividades das escolas, (p.44).”
[...] “enfatizou também a necessidade de reproduzir na escola elementos da cultura original das crianças, como cantigas, jogos, charadas etc. [...] a integração das dimensões macroanalíticas e microanalíticas na pesquisa educacional, (p.45).”
[...] “dois aspectos na didática de sala de aula ganharam relevância, especialmente, em países industrializados: a interação professor-aluno e a qualidade do processo de aprendizagem, (p.45).”
[...] “visando identificar a melhor forma de apresentar um assunto ou tópico em sala de aula e a acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. Eles começam a investigar suas próprias turmas e a trocar experiências, o que lhes permitiu identificarem achados equivalentes ou contraditórios, (p.45).”
[...] “mas se propõe também a produzir conhecimentos sobre seus problemas profissionais, de forma a melhorar sua prática. O que distingue um professor pesquisador dos demais professores é seu compromisso de refletir sobre sua própria prática, buscando reforçar e desenvolver aspectos positivos e superar suas próprias deficiências, (p. 46).”
[...] “mas a literatura especializada traz sugestões para o conteúdo de diários dessa natureza, (p. 47).”
[...] “a releitura das notas de um diário é muito útil porque pode propiciar a inclusão de mais detalhes que voltem à memória, (p.47).”
[...] “a tarefa da pesquisa interpretativa é descobrir como padrões de organização social e cultural, locais e não-locais, relacionam-se às atividades, (p.41)”
“A pesquisa interpretativista não está interessada em descobrir leis universais por meio de generalizações estatísticas, mas sim em descobrir com muitos detalhes uma situação especifica para compará-la a outras situações. (p.42)”
[...] “é tarefa da pesquisa qualitativa de sala de aula construir e aperfeiçoar teorias sobre a organização social e cognitiva da vida em sala de aula, (p.42).”
[...] “Ela examinou a interação de adultos e crianças e de crianças entre si na escola, na rua, em pracinhas e outros espaços públicos (p.42)”.
[...] “transformou seus alunos em verdadeiros etnógrafos, levando-os a entender as maneiras como as crianças lidavam com artefatos de letramento em suas famílias e comunidades, (p.42)”.
[...] “voltaram-se para a observação de como as crianças construíam suas narrativas, como interpretavam recomendações e perguntas feitas pelos professores, entre outros aspectos. (p.42)”
[...] “Seu objetivo era observar como as pessoas da comunidade procuravam traduzir seu conhecimento tradicional em conhecimento cientifico ao dar seus depoimentos. (p.42).”
[...] “ela mostra que certos grupos sociais desenvolvem em casa atividades de letramento afins às atividades das escolas, (p.44).”
[...] “enfatizou também a necessidade de reproduzir na escola elementos da cultura original das crianças, como cantigas, jogos, charadas etc. [...] a integração das dimensões macroanalíticas e microanalíticas na pesquisa educacional, (p.45).”
[...] “dois aspectos na didática de sala de aula ganharam relevância, especialmente, em países industrializados: a interação professor-aluno e a qualidade do processo de aprendizagem, (p.45).”
[...] “visando identificar a melhor forma de apresentar um assunto ou tópico em sala de aula e a acompanhar o processo de aprendizagem dos alunos. Eles começam a investigar suas próprias turmas e a trocar experiências, o que lhes permitiu identificarem achados equivalentes ou contraditórios, (p.45).”
[...] “mas se propõe também a produzir conhecimentos sobre seus problemas profissionais, de forma a melhorar sua prática. O que distingue um professor pesquisador dos demais professores é seu compromisso de refletir sobre sua própria prática, buscando reforçar e desenvolver aspectos positivos e superar suas próprias deficiências, (p. 46).”
[...] “mas a literatura especializada traz sugestões para o conteúdo de diários dessa natureza, (p. 47).”
[...] “a releitura das notas de um diário é muito útil porque pode propiciar a inclusão de mais detalhes que voltem à memória, (p.47).”
FICHAMENTO DE CITAÇÃO
LIMA, Maria Socorro Lucena. et al. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado. Edições Demócrito Rocha. 4ª Ed.
“O aluno estagiário, agindo sobre o meio e recebendo a influência deste, pode, assim, elaborar o seu conhecimento, trabalhando com conteúdos concretos, indissociáveis da realidade social através da reflexão, troca de experiências e interferir de alguma forma, nesta mesma realidade. (p. 24)”
“[...] Diante das limitações do estagiário convencional pensamos os mini cursos como uma maneira diferente de viver o processo de observação, participação, e regência de um modo mais abrangente. (p. 24)”
“[...] No panorama da profunda crise conjectural e estrutural que a educação vivencia, questionamos até que ponto o estagiário estaria sendo uma prática válida, um trabalho produtivo, tanto para o aluno estagiário como para a escola que o recebe. (p. 25)”
“[...] É ai que se tornam evidentes e até públicas mal resolvidas de ensino-aprendizagem, falta de preparo e de métodos, de criatividade, dificuldade de comunicação e tantos outros (p.25)”
“[...] Entre outras experiências de estágios vivenciadas por professores de outras universidades, o minicurso trabalhado por nós, evidencia características bem peculiares. (p. 27)”
“[...] A finalidade do minicurso é o aprofundamento, a discussão e a troca de experiências sobre temas sugeridos pelo público. (p. 27)”
“[...] A nossa proposta de estágio minicurso para a comunidade não é um treinamento comum, verticalizado, burocrático, mais um curso com características próprias, identificado com a nossa maneira de conceber a educação com os nossos ideais e utopias, em consonâncias com a realidade na qual estamos inseridos, com as reais possibilidades dos estagiários e as aspirações da comunidade. (p. 28)”
“[...] O minicurso é uma atividade coletiva, gestada e construída passo a passo, etapa por etapa, junto aos alunos e hoje, a experiência passa por uma fase melhor elaborada, ganhando espaço junto aos outros professores de graduação, colegas de outras universidades, bem como no surgimento de novos projetos. (p.30)”
“[...] Não é um trabalho pronto. É uma caminhada. (p. 31)”
“[...] Um repensar sobre a prática de ensino nos cursos de licenciatura e, principalmente, o desafio de abrir mão das posturas tradicionais. (p. 31)”
“O aluno estagiário, agindo sobre o meio e recebendo a influência deste, pode, assim, elaborar o seu conhecimento, trabalhando com conteúdos concretos, indissociáveis da realidade social através da reflexão, troca de experiências e interferir de alguma forma, nesta mesma realidade. (p. 24)”
“[...] Diante das limitações do estagiário convencional pensamos os mini cursos como uma maneira diferente de viver o processo de observação, participação, e regência de um modo mais abrangente. (p. 24)”
“[...] No panorama da profunda crise conjectural e estrutural que a educação vivencia, questionamos até que ponto o estagiário estaria sendo uma prática válida, um trabalho produtivo, tanto para o aluno estagiário como para a escola que o recebe. (p. 25)”
“[...] É ai que se tornam evidentes e até públicas mal resolvidas de ensino-aprendizagem, falta de preparo e de métodos, de criatividade, dificuldade de comunicação e tantos outros (p.25)”
“[...] Entre outras experiências de estágios vivenciadas por professores de outras universidades, o minicurso trabalhado por nós, evidencia características bem peculiares. (p. 27)”
“[...] A finalidade do minicurso é o aprofundamento, a discussão e a troca de experiências sobre temas sugeridos pelo público. (p. 27)”
“[...] A nossa proposta de estágio minicurso para a comunidade não é um treinamento comum, verticalizado, burocrático, mais um curso com características próprias, identificado com a nossa maneira de conceber a educação com os nossos ideais e utopias, em consonâncias com a realidade na qual estamos inseridos, com as reais possibilidades dos estagiários e as aspirações da comunidade. (p. 28)”
“[...] O minicurso é uma atividade coletiva, gestada e construída passo a passo, etapa por etapa, junto aos alunos e hoje, a experiência passa por uma fase melhor elaborada, ganhando espaço junto aos outros professores de graduação, colegas de outras universidades, bem como no surgimento de novos projetos. (p.30)”
“[...] Não é um trabalho pronto. É uma caminhada. (p. 31)”
“[...] Um repensar sobre a prática de ensino nos cursos de licenciatura e, principalmente, o desafio de abrir mão das posturas tradicionais. (p. 31)”
RESENHA DE IRACEMA
ALENCAR, José de. Iracema: clássicos da literatura. Barueri. São Paulo: Editora Gold, 2004. (144 páginas).
No romance "Iracema", o autor José de Alencar desvenda uma história de amor vivenciada nas matas do Ceará pelos personagens Martim “Guerreiro branco” e Iracema “a índia virgem dos lábios de mel”, ao passo que expõe através de uma perspectiva crítica a relação entre as tribos indígenas e os colonizadores brancos. O conteúdo do livro está organizado em trinta e três capítulos curtos e bastante detalhado, sendo cada um de extrema importância para a compreensão do todo da obra. Percebe-se que o autor utilizou com propriedade um vocabulário voltado para a língua Tupi - guarani, o que garantiu um toque original à identidade literária brasileira.
Conhecido como o primeiro grande romancista brasileiro, o escritor José Martiniano de Alencar nasceu em 1º de Maio de 1829, em Mecejana, Ceará. Ele exerceu diversas funções ao longo de sua carreira, atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça, porem jamais deixou de lado a tinta e o papel. Formou-se em Direito em 1850 e aos 26 anos publicou sua primeira obra: “Cinco Minutos”. Em sua ampla e variada obra, destacam-se os romances urbanos: A Viuvinha (1860), Lucíola (1862), Senhora (1875); os romances indianistas: O Guarani (1857), Iracema (1865), Ubirajara (1874); e os romances regionalistas: O Gaucho (1870), O Sertanejo (1876). José de Alencar morreu em 12 de Dezembro de 1877 no Rio de Janeiro deixando como espólio, vários romances que entraram para a história da literatura brasileira.
No capítulo inicial Alencar realiza uma minuciosa descrição da paisagem natural da Costa cearense atrelando à partida de Martim com seu filho após a morte de Iracema e num jogo de palavras transmite ao leitor a melancolia de espírito que o guerreiro branco vivenciava com a perda da sua amada. O autor dá inicio a história no 2º capítulo, história esta narrada em 3ª pessoa por um narrador onisciente, ou seja, mesmo não sendo um dos personagens consegue ver e transmitir tudo que os personagens sentem. Iracema é idealizada como uma mulher doce e ao mesmo tempo guerreira, de acordo com Alencar, (p. 14) “Iracema saiu do banho: o aljôfar da água ainda roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, em pluma das penas do gará as flechas de seu arco e concerta com o sabiá da mata, pousando no galho próximo, o canto agreste. ”.
O autor demonstra ambas as características, “doce e guerreira” quando a compara com a mangaba doce e no momento que afirma a presença do arco e flechas, instrumentos utilizados pelos índios como ato de defesa.
A virgem dos lábios de mel se arrepende e quebra a flecha da paz com o estrangeiro, firmando assim amizade, como expressa o autor: (p. 15) “A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.”.
Iracema e Martim seguem para a cabana do pajé, Araquém, pai de Iracema, lá o jovem guerreiro é recebido com hospitalidade e mesmo Martim revelando ser amigo dos potiguaras, tribo inimiga dos tabajaras, como revela Alencar (p. 17) : “Sou dos guerreiros brancos, que levantaram a taba nas margens do Jaguaribe, perto do mar, onde habitam os pitiguaras, inimigos de tua nação.” Porém, o pajé Araquém assegura que o estrangeiro é bem vindo em sua taba. Logo, Iracema traz belas mulheres da tribo para “servir” ao guerreiro, fato que evidencia que o papel da mulher nesta época era basicamente servir e satisfazer aos senhores, isto é, ela era vista como um simples objeto de reprodução. Martim por sua vez não aceitou, pois esperava que Iracema ficasse com ele, ao descobrir que Iracema jamais poderia ser sua serva por guardar o segredo da jurema, o guerreiro decide sair da cabana e só retorna a pedido de sua amada.
Por conseguinte surge o grito de guerra de Irapuã, grito este simbolizando um duelo contra os “potiguaras”, mas o velho Andira, irmão do pajé, com um tacape passando de mão a mão interrompeu a ação de Irapuã, demonstrando assim ser contra aquele ataque. Enquanto isso, Martim apresenta melancolia em meio das lembranças de sua pátria e de seu povo e para tentar reanimá-lo, Iracema o conduz até o bosque sagrado da jurema e serve uma bebida. Martim toma e no mesmo instante realiza uma viagem inconsciente ao passado e retorna chamando o nome de sua amada, o autor deixa explícito que a bebida despertou a paixão que o estrangeiro sentia pela virgem dos lábios de mel.
Em conseguinte, Irapuã expõe o ódio e ciúme que sentiu ao saber que Iracema estava a sós com o guerreiro branco e proferiu uma ameaça. Diante desta ameaça, com o intuito de protegê-lo a virgem avisa que quem a possuísse morreria, pois este ato romperia os rituais secretos da tribo tabajara. Mesmo tendo ciência do perigo mortal que envolvia um enlace da virgem com o estrangeiro, ela já sentia seu coração palpitar por ele, como descreve o autor (p. 26): “Desejava abrigá-lo contra todo o perigo, recolhe-lo em si como um asilo impenetrável. Acompanhando o pensamento seus braços cingiam a cabeça do guerreiro e a apertava aos seios.”
Isto nos leva a crer que Iracema começava a sentir pelo guerreiro um sentimento de cuidados e de amor pela vida daquele que ela docemente desejava, e ao enlaçar sobre ele os seus braços reafirmava assim seu compromisso de proteção. No entanto, Iracema percebeu que esse seu sentimento não seria unicamente de proteção, como afirma o autor: (p. 28) “A filha do pajé estremeceu. Assim estremece a verde palma, quando a haste frágil foi abalada.” Com isso, é plausível dizer que, ela sentia-se emocionalmente desequilibrada, principalmente devido ao fato que acontecia em seguida: a partida do guerreiro para a sua nação, e a jura de morte feita ao mesmo por Irapuã.
Iracema acompanha o guerreiro para garantir que no momento em que ela o deixasse, irá deixá-lo em segurança, então ela voltará para o seu povo trazendo consigo a tão almejada paz que seu coração tanto desejava. Porém, anoiteceu durante o percurso e a virgem formosa deu a bebida de tupã para Martim, quebrando assim o ritual sagrado. Como relata o autor: (p. 55) “[...], a filha do pajé traiu o segredo da jurema.” Assim, ao passar a noite com o estrangeiro, Iracema afastou dela o segredo da fertilidade da tribo, dessa forma, não poderia mais voltar à cabana de Araquém, pois, naquele momento ela passara a ser esposa do estrangeiro.
Todavia, abandonando seus costumes, sua religião e seu povo a noção de ruptura era perturbadora e repercutiria também, o desespero para os envolvidos, a partir daí necessitavam com urgência chegar o quanto antes as terras do estrangeiro, uma vez que sabiam que os tabajaras viam velozmente buscar Iracema tendo na fuga o estopim da batalha. Diante da guerra sangrenta vendo que alguns dos tabajaras fugiam para escapar da morte e tantos outros não conseguiram, Iracema olhava-os com semblante entristecido. Como afirma Alencar, (p. 59): “Os olhos de Iracema, estendidos pela floresta viram o chão juncado de cadáveres de seus irmãos; [...]. o pranto orvalhou seu lindo semblante”.
Em meio à grande dor e tristeza que ocupava o coração de Iracema, ela pediu a seu esposo, o guerreiro branco, que ambos saíssem daquelas terras, as quais só lhes traziam lembranças amargas, difíceis de serem superadas. Martim resolveu atender ao pedido de sua amada e com eles foi também Poti, o fiel amigo do guerreiro. Como descreve o autor (p.63): “O guerreiro do mar deixa as margens do rio das garças e caminham para as terras onde o sol se deita. A esposa e o amigo seguem sua marcha.” Nesta perspectiva s três tiveram um longo percurso, viajaram dia e noites em busca de um local que possibilitasse suas moradas com tranqüilidade, ou seja, uma terra fértil que produzisse tudo aquilo que eles necessitassem para a sua sobrevivência. Assim, relata (p.67) “[...], o cristão escolheu um lugar para levantar a cabana, Poti cortou esteios dos troncos da carnaúba; a filha do pajé ligava os leques da palmeira para vestir o teto e as paredes; Martin cavou a terra e fabricou das fasquias da taquara.”.
Dessa forma, Iracema vivia intensamente este amor proibido e embebia seu coração de felicidade. Assim com tanta alegria Iracema resolve então contar a novidade tão esperada por ela e pelo amado, a qual o deixaria mergulhado de tanta felicidade. “Teu sangue já vive no seio de Iracema. Ela será mãe de teu filho. (p.72)”. Conforme, o guerreiro felicíssimo ficou a flutuar como que fosse algodão que é levado pelo vento, afinal ele seria pai e com um gesto admirável demonstrou que estava radiante. De acordo com o autor: Martim, (p.72) “ajoelhou ali e cingindo-a com os braços, beijou o seio fecundo da esposa.” Ainda assim, Iracema, tendo em seu ventre um filho não conseguiu que seu amado desistisse de sair para lutar.
Logo, o guerreiro prosseguia em suas idas a terras distantes para travar disputas, enquanto sua tristonha o esperava. Dias e noites se passavam e é chegado o momento em que Iracema dará a luz, ela, por sua vez estava sozinha quando, segundo o autor, (p.89): “[...] a dor lacerou suas entranhas; porém logo o choro infantil inundou sua alma de jubilo.”. Naquele momento, com o nascimento de seu filho, Iracema preencheu-se de grande amor e ternura, cuidando de lavá-lo e segurando-o entre seus braços o amamentou. Contudo, Iracema olhava meio tristonha para aquele pequeno ser e deu-lhe o nome, de acordo com Alencar, (p.89): “Tu és Moacir, o nascido do meu sofrimento.”
Com a demora de seu amado, a tristeza invadia o coração da jovem mãe, esta por sua vez, não encontrava forças para superar essa angustia e o seu filho já não encontrava leite suficiente no momento de sua amamentação, conforme, Alencar (p.95). Iracema sentia-se totalmente enfraquecida e quando Martin retornou teve forças apenas para entregar o filho de seu sangue e fazer-lhe o último pedido. “Enterra o corpo de tua esposa ao pé do coqueiro que amavas.”
Entretanto, a morte de Iracema trouxe ao guerreiro uma grande dor, isto fez com que o Pmesmo, tomasse seu filho nos braços e abandonasse aquele local, que segundo o autor, (p. 96) “um dia veio chamar-se Ceará.” Quatro anos depois Martim retorna para espalhar naquelas terras a sua religião convertendo os outros guerreiros e ensinando-lhes novos costumes. Entretanto seguia com suas batalhas na conquista de novas terras, mas sem jamais esquecer a índia que lhe fizera tão feliz, de acordo com o autor, (p. 98) “Era sempre com emoção que o esposo de Iracema revia as plagas onde foram tão felizes e as verdes folhas, a cuja sombra dormia a formosa tabajara.”
Na elaboração deste livro José de Alencar rompe com os padrões estilísticos e gramaticais portugueses, sobretudo pelo emprego acentuado do vocabulário tupi, esforço de criação de um romance tipicamente brasileiro. Utiliza uma sequencia de fatos coerente, fator que garante que suas idéias sejam compreendidas. Emprega a todo instante, comparações entre as características e sentimentos dos personagens com os elementos da natureza. Com o romance “Iracema”, o autor visa transmitir através de um casal protagonista Iracema “índia colonizada” e Martim “branco colonizador” para representar as origens do país em seu processo de colonização. Logo, a leitura deste livro proporciona aos profissionais da educação, bem como os estudantes de Letras um amplo conhecimento, tornando-os capazes de adquirir posicionamentos críticos acerca da temática citada na obra.
No romance "Iracema", o autor José de Alencar desvenda uma história de amor vivenciada nas matas do Ceará pelos personagens Martim “Guerreiro branco” e Iracema “a índia virgem dos lábios de mel”, ao passo que expõe através de uma perspectiva crítica a relação entre as tribos indígenas e os colonizadores brancos. O conteúdo do livro está organizado em trinta e três capítulos curtos e bastante detalhado, sendo cada um de extrema importância para a compreensão do todo da obra. Percebe-se que o autor utilizou com propriedade um vocabulário voltado para a língua Tupi - guarani, o que garantiu um toque original à identidade literária brasileira.
Conhecido como o primeiro grande romancista brasileiro, o escritor José Martiniano de Alencar nasceu em 1º de Maio de 1829, em Mecejana, Ceará. Ele exerceu diversas funções ao longo de sua carreira, atuou como advogado, jornalista, deputado e ministro da justiça, porem jamais deixou de lado a tinta e o papel. Formou-se em Direito em 1850 e aos 26 anos publicou sua primeira obra: “Cinco Minutos”. Em sua ampla e variada obra, destacam-se os romances urbanos: A Viuvinha (1860), Lucíola (1862), Senhora (1875); os romances indianistas: O Guarani (1857), Iracema (1865), Ubirajara (1874); e os romances regionalistas: O Gaucho (1870), O Sertanejo (1876). José de Alencar morreu em 12 de Dezembro de 1877 no Rio de Janeiro deixando como espólio, vários romances que entraram para a história da literatura brasileira.
No capítulo inicial Alencar realiza uma minuciosa descrição da paisagem natural da Costa cearense atrelando à partida de Martim com seu filho após a morte de Iracema e num jogo de palavras transmite ao leitor a melancolia de espírito que o guerreiro branco vivenciava com a perda da sua amada. O autor dá inicio a história no 2º capítulo, história esta narrada em 3ª pessoa por um narrador onisciente, ou seja, mesmo não sendo um dos personagens consegue ver e transmitir tudo que os personagens sentem. Iracema é idealizada como uma mulher doce e ao mesmo tempo guerreira, de acordo com Alencar, (p. 14) “Iracema saiu do banho: o aljôfar da água ainda roreja, como à doce mangaba que corou em manhã de chuva. Enquanto repousa, em pluma das penas do gará as flechas de seu arco e concerta com o sabiá da mata, pousando no galho próximo, o canto agreste. ”.
O autor demonstra ambas as características, “doce e guerreira” quando a compara com a mangaba doce e no momento que afirma a presença do arco e flechas, instrumentos utilizados pelos índios como ato de defesa.
A virgem dos lábios de mel se arrepende e quebra a flecha da paz com o estrangeiro, firmando assim amizade, como expressa o autor: (p. 15) “A mão que rápida ferira, estancou mais rápida e compassiva o sangue que gotejava. Depois Iracema quebrou a flecha homicida; deu a haste ao desconhecido, guardando consigo a ponta farpada.”.
Iracema e Martim seguem para a cabana do pajé, Araquém, pai de Iracema, lá o jovem guerreiro é recebido com hospitalidade e mesmo Martim revelando ser amigo dos potiguaras, tribo inimiga dos tabajaras, como revela Alencar (p. 17) : “Sou dos guerreiros brancos, que levantaram a taba nas margens do Jaguaribe, perto do mar, onde habitam os pitiguaras, inimigos de tua nação.” Porém, o pajé Araquém assegura que o estrangeiro é bem vindo em sua taba. Logo, Iracema traz belas mulheres da tribo para “servir” ao guerreiro, fato que evidencia que o papel da mulher nesta época era basicamente servir e satisfazer aos senhores, isto é, ela era vista como um simples objeto de reprodução. Martim por sua vez não aceitou, pois esperava que Iracema ficasse com ele, ao descobrir que Iracema jamais poderia ser sua serva por guardar o segredo da jurema, o guerreiro decide sair da cabana e só retorna a pedido de sua amada.
Por conseguinte surge o grito de guerra de Irapuã, grito este simbolizando um duelo contra os “potiguaras”, mas o velho Andira, irmão do pajé, com um tacape passando de mão a mão interrompeu a ação de Irapuã, demonstrando assim ser contra aquele ataque. Enquanto isso, Martim apresenta melancolia em meio das lembranças de sua pátria e de seu povo e para tentar reanimá-lo, Iracema o conduz até o bosque sagrado da jurema e serve uma bebida. Martim toma e no mesmo instante realiza uma viagem inconsciente ao passado e retorna chamando o nome de sua amada, o autor deixa explícito que a bebida despertou a paixão que o estrangeiro sentia pela virgem dos lábios de mel.
Em conseguinte, Irapuã expõe o ódio e ciúme que sentiu ao saber que Iracema estava a sós com o guerreiro branco e proferiu uma ameaça. Diante desta ameaça, com o intuito de protegê-lo a virgem avisa que quem a possuísse morreria, pois este ato romperia os rituais secretos da tribo tabajara. Mesmo tendo ciência do perigo mortal que envolvia um enlace da virgem com o estrangeiro, ela já sentia seu coração palpitar por ele, como descreve o autor (p. 26): “Desejava abrigá-lo contra todo o perigo, recolhe-lo em si como um asilo impenetrável. Acompanhando o pensamento seus braços cingiam a cabeça do guerreiro e a apertava aos seios.”
Isto nos leva a crer que Iracema começava a sentir pelo guerreiro um sentimento de cuidados e de amor pela vida daquele que ela docemente desejava, e ao enlaçar sobre ele os seus braços reafirmava assim seu compromisso de proteção. No entanto, Iracema percebeu que esse seu sentimento não seria unicamente de proteção, como afirma o autor: (p. 28) “A filha do pajé estremeceu. Assim estremece a verde palma, quando a haste frágil foi abalada.” Com isso, é plausível dizer que, ela sentia-se emocionalmente desequilibrada, principalmente devido ao fato que acontecia em seguida: a partida do guerreiro para a sua nação, e a jura de morte feita ao mesmo por Irapuã.
Iracema acompanha o guerreiro para garantir que no momento em que ela o deixasse, irá deixá-lo em segurança, então ela voltará para o seu povo trazendo consigo a tão almejada paz que seu coração tanto desejava. Porém, anoiteceu durante o percurso e a virgem formosa deu a bebida de tupã para Martim, quebrando assim o ritual sagrado. Como relata o autor: (p. 55) “[...], a filha do pajé traiu o segredo da jurema.” Assim, ao passar a noite com o estrangeiro, Iracema afastou dela o segredo da fertilidade da tribo, dessa forma, não poderia mais voltar à cabana de Araquém, pois, naquele momento ela passara a ser esposa do estrangeiro.
Todavia, abandonando seus costumes, sua religião e seu povo a noção de ruptura era perturbadora e repercutiria também, o desespero para os envolvidos, a partir daí necessitavam com urgência chegar o quanto antes as terras do estrangeiro, uma vez que sabiam que os tabajaras viam velozmente buscar Iracema tendo na fuga o estopim da batalha. Diante da guerra sangrenta vendo que alguns dos tabajaras fugiam para escapar da morte e tantos outros não conseguiram, Iracema olhava-os com semblante entristecido. Como afirma Alencar, (p. 59): “Os olhos de Iracema, estendidos pela floresta viram o chão juncado de cadáveres de seus irmãos; [...]. o pranto orvalhou seu lindo semblante”.
Em meio à grande dor e tristeza que ocupava o coração de Iracema, ela pediu a seu esposo, o guerreiro branco, que ambos saíssem daquelas terras, as quais só lhes traziam lembranças amargas, difíceis de serem superadas. Martim resolveu atender ao pedido de sua amada e com eles foi também Poti, o fiel amigo do guerreiro. Como descreve o autor (p.63): “O guerreiro do mar deixa as margens do rio das garças e caminham para as terras onde o sol se deita. A esposa e o amigo seguem sua marcha.” Nesta perspectiva s três tiveram um longo percurso, viajaram dia e noites em busca de um local que possibilitasse suas moradas com tranqüilidade, ou seja, uma terra fértil que produzisse tudo aquilo que eles necessitassem para a sua sobrevivência. Assim, relata (p.67) “[...], o cristão escolheu um lugar para levantar a cabana, Poti cortou esteios dos troncos da carnaúba; a filha do pajé ligava os leques da palmeira para vestir o teto e as paredes; Martin cavou a terra e fabricou das fasquias da taquara.”.
Dessa forma, Iracema vivia intensamente este amor proibido e embebia seu coração de felicidade. Assim com tanta alegria Iracema resolve então contar a novidade tão esperada por ela e pelo amado, a qual o deixaria mergulhado de tanta felicidade. “Teu sangue já vive no seio de Iracema. Ela será mãe de teu filho. (p.72)”. Conforme, o guerreiro felicíssimo ficou a flutuar como que fosse algodão que é levado pelo vento, afinal ele seria pai e com um gesto admirável demonstrou que estava radiante. De acordo com o autor: Martim, (p.72) “ajoelhou ali e cingindo-a com os braços, beijou o seio fecundo da esposa.” Ainda assim, Iracema, tendo em seu ventre um filho não conseguiu que seu amado desistisse de sair para lutar.
Logo, o guerreiro prosseguia em suas idas a terras distantes para travar disputas, enquanto sua tristonha o esperava. Dias e noites se passavam e é chegado o momento em que Iracema dará a luz, ela, por sua vez estava sozinha quando, segundo o autor, (p.89): “[...] a dor lacerou suas entranhas; porém logo o choro infantil inundou sua alma de jubilo.”. Naquele momento, com o nascimento de seu filho, Iracema preencheu-se de grande amor e ternura, cuidando de lavá-lo e segurando-o entre seus braços o amamentou. Contudo, Iracema olhava meio tristonha para aquele pequeno ser e deu-lhe o nome, de acordo com Alencar, (p.89): “Tu és Moacir, o nascido do meu sofrimento.”
Com a demora de seu amado, a tristeza invadia o coração da jovem mãe, esta por sua vez, não encontrava forças para superar essa angustia e o seu filho já não encontrava leite suficiente no momento de sua amamentação, conforme, Alencar (p.95). Iracema sentia-se totalmente enfraquecida e quando Martin retornou teve forças apenas para entregar o filho de seu sangue e fazer-lhe o último pedido. “Enterra o corpo de tua esposa ao pé do coqueiro que amavas.”
Entretanto, a morte de Iracema trouxe ao guerreiro uma grande dor, isto fez com que o Pmesmo, tomasse seu filho nos braços e abandonasse aquele local, que segundo o autor, (p. 96) “um dia veio chamar-se Ceará.” Quatro anos depois Martim retorna para espalhar naquelas terras a sua religião convertendo os outros guerreiros e ensinando-lhes novos costumes. Entretanto seguia com suas batalhas na conquista de novas terras, mas sem jamais esquecer a índia que lhe fizera tão feliz, de acordo com o autor, (p. 98) “Era sempre com emoção que o esposo de Iracema revia as plagas onde foram tão felizes e as verdes folhas, a cuja sombra dormia a formosa tabajara.”
Na elaboração deste livro José de Alencar rompe com os padrões estilísticos e gramaticais portugueses, sobretudo pelo emprego acentuado do vocabulário tupi, esforço de criação de um romance tipicamente brasileiro. Utiliza uma sequencia de fatos coerente, fator que garante que suas idéias sejam compreendidas. Emprega a todo instante, comparações entre as características e sentimentos dos personagens com os elementos da natureza. Com o romance “Iracema”, o autor visa transmitir através de um casal protagonista Iracema “índia colonizada” e Martim “branco colonizador” para representar as origens do país em seu processo de colonização. Logo, a leitura deste livro proporciona aos profissionais da educação, bem como os estudantes de Letras um amplo conhecimento, tornando-os capazes de adquirir posicionamentos críticos acerca da temática citada na obra.
ESTRANGEIRISMO E PARÓDIA
Área do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
Professora: Lucineide Pereira dos Santos
Tema Central: Linguagem, Comunicação e Interação
Objetivos:
• Ler e produzir textos.
• Estimular a criatividade e a capacidade de produzir e de apresentar um trabalho de sua autoria;
• Colaborar para a sua desinibição;
• Compreender o que é estrangeirismo, e perceber que o utilizamos em nosso cotidiano;
• Ampliar os saberes que os alunos já possuem sobre a temática;
Conteúdos:
• Leitura
• Estrangeirismo;
• Oralidade;
• Escrita;
• Significados com o uso do dicionário;
Metodologia:
A oficina realizar-se-á em 4 horas, através de algumas ações:
• Apresentação do tema com auxilio de texto informativo, “Estrangeirismo na língua portuguesa”
• Apresentação de vídeos, reforçando a presença do tema em nosso dia-a-dia;
• Solicitar aos alunos que apresentem alguns empréstimos lingüísticos, cujo, os mesmos utilizam e por vezes desconhecem o significado;
• Apresentação da canção Samba do Approach, de “Zeca Pagodinho e Zeca Baleiro” com a letra e um vocabulário de estrangeirismo para conhecimento do significado das palavras estrangeiras contidas na música;
• Apresentação dos textos (Carreira hereditária e Carreira estagiária), para servir de base na identificação da intertextualidade e na criação da paródia.
Etapas previstas:
I Momento (60 minutos
• Distribuir o texto informativo “Estrangeirismo na língua portuguesa.”
• Leitura compartilhada do texto anteriormente citado, esclarecendo possíveis questionamentos.
• Ouvir a canção Samba do Approach, solicitando que os mesmos acompanhem oralmente.
• Leitura silenciosa da canção “Samba do Approach”, grifando qualquer palavra que lhes chamou à atenção.
II Momento (60 minutos)
• Com auxilio do vocabulário, escrever os significados dos estrangeirismos presentes na canção.
• Apresentação de vídeos, com a presença da temática em nosso cotidiano.
Intervalo (20 minutos)
III Momento (60 minutos)
• Aula expositiva: explicar aos discentes que a música é em português, porém contém alguns estrangeirismos.
IV Momento (40 minutos)
• . Em seguida apresentar os textos “Carreira hereditária e Carreira estagiária,” para que os discentes façam a comparação entre ambos e perceba a intertextualidade, e depois em duplas, os discentes irão criar uma paródia, a partir da canção que os mesmos escolherem.
• Avaliação:
A avaliação acontecerá a partir de vários aspectos observados no educando, tais como:
• Participação individual e coletiva;
• Construção da paródia;
• Motivação;
• Desenvolvimento da atividade extraclasse.
Recursos:
• TV
• Vocabulário com alguns estrangeirismos
• Xerox do texto informativo e da letra da canção
• Oficio
Atividade extraclasse
Pesquisar em supermercado ou outro local, produtos de gêneros variados que sejam escrito em forma de estrangeirismo, seguindo o modelo fornecido pela professora.
Samba do Approach –
Zeca Pagodinho & Zeca Baleiro
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(Venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(Xá comigo!)
Eu tenho savoir-faire
Meu temperamento é light
Minha casa é hi-tech
Toda hora rola um insight
Já fui fã do Jethro Tull
Hoje me amarro no Slash
Minha vida agora é cool
Meu passado é que foi trash
(Vai!)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Fica ligada no link
Que eu vou confessar, my love
Depois do décimo drink
Só um bom e velho Engov
Eu tirei o meu Green Card
E fui pra Miami Beach
Posso não ser pop star
Mas já sou um noveau riche
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(É, mas eu pude falar...)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(Olha só...)
Eu tenho sex-appeal
Saca só meu background
Veloz como Damon Hill
Tenaz como Fittipaldi
Não dispenso um happy end
Quero jogar no dream team
De dia um macho man
E de noite drag queen
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(Venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(Venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
(Venha provar, venha provar)
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Venha provar meu brunch
Saiba que eu tenho approach
Na hora do lunch
Eu ando de ferryboat
Vocabulário de estrangeirismos
browser (navegador; leitor de hipertexto);
brunch - refeição que se toma quando se acorda tarde.
approach – aproximação.
lunch - almoço
ferryboat - balsa, barco de passagem
savoir-faire - habilidade, esperteza
light - suave (neste sentido da música)
hi-tech - alta tecnologia
insight - discernimento, esclarecimento
jethro tull - uma banda de rock progressivo
cool - legal
trash - coisa sem valor, refugo, escória, pessoa sem valor
love - amor
drink - bebida
green card - visto americano
noveau riche - novo ricosex-appeal - atraente do ponto de vista sexual
background - fundo, segundo plano, fundamento
happy end - final feliz
dream team - seleção americana de basquete
drag queen - homem que se veste de mulher
cowboy (vaqueiro; no estilo do Velho Oeste nos EUA): filme de cowboy; Homem que luta por justiça nos filmes de séries dos EUA.
drag queen (travesti, homem vestido de mulher)
hit (sucesso, grande sucesso: canção que faz sucesso – Música)
Home theater (grande loja de materiais de construção, loja para venda de vários acessórios para a casa)
home video (vídeo doméstico)
link (ligação - em informática):
links externos (ligações externas);
mouse (rato: periférico de computador, em informática);
performance (desempenho): alta performance de um computador (o alto desempenho de...)
piercing (perfuração ornamental: em orelhas, dentes, umbigos etc)
play (reproduzir, tocar; reprodução: de música ou vídeo);
pub (bar, cervejaria)
ranking (classificação, quadro de classificações)
remake (regravação – Música)
remix (mistura – Música)
rib (costela) Carne que se vende no mercado e comemos em casa
shopping center ou apenas shopping (centro de compras, centro comercial);
single (compacto: versão pequena, com 2 ou 4 músicas)
site (sítio, em informática) site oficial (sítio oficial)
OFICINA DE ANEDOTA
PLANEJAMENTO DA OFICINA DE ANEDOTA
Área do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
Professora: Lucineide Pereira dos Santos
Tema Central: Linguagem, Comunicação e Interação
Objetivos:
• Ler e interpretar textos.
• Fazer inferências.
• Desenvolver a capacidade de apresentar textos orais para diferentes públicos.
Conteúdos:
• Leitura
• Produção textual (oral e escrita).
Metodologia:
A oficina realizar-se-á em 4 horas, através de algumas ações:
• Apresentação do gênero anedota;
• Leitura das anedotas, observando a pontuação essencial que contribui para o humor;
• Analise das anedotas escolhidas;
• Reescrita de anedota, de acordo com os seguintes elementos: narrador, espaço, enredo, personagens e tempo;
• Socialização das criações;
• Atividade individual (extraclasse).
Etapas previstas:
I Momento (60 minutos)
Solicitar dos discentes que formem duplas em seguida fornecer a cada aluno uma anedota para que seja lida em silêncio. Pedindo aos mesmos que observe a pontuação e pense na entonação do texto.
II Momento (60 minutos)
• Depois de se familiarizarizados com o texto, solicitar que os alunos contem ou leiam a anedota para a turma. É muito importante acompanhar o ensaio das duplas para detectar quais as dificuldades que os alunos possuem na execução da tarefa.
Intervalo (20 minutos)
III Momento (60 minutos)
• Depois de todas as anedotas contadas, pedir à turma que escolha as mais engraçadas. Analisando com eles o que as faz tão divertidas. Aponte nelas jogos de linguagem, a falta de lógica, o inusitado, os desvios e as distorções do padrão, o duplo sentido, as amplificações comuns aos textos cômicos. Esse tipo de análise aguça o espírito crítico do aluno e torna-o mais consciente das estratégias linguísticas para produção de sentidos.
IV Momento (40 minutos)
• Interpretação do texto;
• Reescrita de anedotas;
• Socialização das criações.
• Avaliação:
A avaliação enfocará a participação individual e coletiva para a construção das atividades propostas, a capacidade de interpretação em torno dos textos e a produção escrita.
Recursos:
• Oficio
• Xerox
Atividade extraclasse:
Referencias:
http://sitededicas.uol.com.br/piadas4.htm
http://boaspiadas.blogspot.com/2007/02/o-papagaio-especial.html Acesso em
24/07/2011>
TERRA, Ernani. Projeto Radix: português, 6º ano. São Paulo: Spicione, 2009.
Colégio:_______________________________________________________
Data:____/____/____ Serie:________ Turma:________
Aluno (a):______________________________________________________
Professora: Lucineide Pereira dos Santos
Área do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
Atividade presencial:
Hora do texto
No restaurante:
__ Ô, garçom! Este prato está
Intragável! Chame o gerente.
__Não vai adiantar nada. Ele
Também não querer isto...
Em qual local ocorreu o fato relatado no texto? Quem são os personagens?__________________________________________________________________________________________________________________________________
Os textos orais são produzidos com as mais diversas intenções: transmitir uma informação, descrever algo, ensinar a fazer alguma coisa, contar um fato real ou fictício, expor uma opinião sobre algum assunto. Levando isso em conta, com que finalidade o texto que você leu foi produzido?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
No texto, há uma breve conversa entre duas pessoas. Que nome recebe esse tipo de conversa?____________________________________________________________________________________________________________________________________
Em sua opinião, o que significa a palavra intragável?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Na verdade, não é o prato que está intragável. O que para o cliente está intragável?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Por que o cliente pede ao garçom que chame o gerente?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________
Colégio:_______________________________________________________
Data:____/____/____ Serie:________ Turma:________
Aluno (a):______________________________________________________
Professora: Lucineide Pereira dos Santos
Área do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
Atividade não presencial:
Você foi almoçar em um restaurante que um amigo lhe indicou. Suponha que tenha ocorrido uma (ou mais de uma) destas situações:
a) A comida não estava boa.
b) A porção era muito pequena.
c) O prato que você escolheu no cardápio não podia ser servido.
d) O preço era muito alto.
e) Houve muita demora no atendimento ao pedido.
f) Você pediu um prato e lhe serviram outro.
Insatisfeito, você pretende fazer uma reclamação. Para quem você faria e de que maneira?_____________________________________________________________________________________________________________________________________
Recorte de jornal ou revista uma anedota e faça uma análise minuciosa acerca da mesma.
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
O Papagaio Especial
O freguês entrou na loja de animais e disse ao vendedor:
- Queria um Papagaio que fosse especial.
- Chegou na hora certa! Temos um bilíngue. Se levantar a patinha direita, ele fala Inglês. Se levantar a patinha esquerda, ele fala Francês.
- E se eu levantar as duas patinhas?
O Papagaio respondeu:
- Aí eu caio!
Cachorro mal-educado
Um cachorro faz xixi na perna de um ceguinho que estava parado na esquina esperando para atravessar a rua.
Ao sentir o líquido escorrendo pela perna, o ceguinho enfia a mão no bolso e oferece uma bolacha para o cachorro.
Ao ver a cena, uma velhinha comenta:
-Nossa, como você é bonzinho! O cachorro fez xixi em sua perna e você ainda dá comida pra ele!
-Que nada, senhora. Eu quero é saber onde que está a cabeça dele pra dar uma bengalada!
Criatividade Escolar
Na volta às aulas, a professora animada expõe seus ensinamentos para a classe:
-A nossa mãe é uma coisa muito importante e, por isto, quero que cada um conte uma história e esta história deverá acabar com a frase: “Mãe só tem uma”.
E o Juquinha começou sua história:
Um dia na hora do almoço, minha mãe, olhou para mim e disse:
-Juquinha vá à geladeira e pegue duas coca-colas, uma para você e outra para o seu pai." - Eu fui à geladeira e depois de olhar bem lá dentro, disse bem alto:
- Mãe, só tem uma!
Sorvete de Azeitona
O garoto chega à sorveteria e pergunta:
- Tem sorvete de azeitona?
Aí o cara responde:
- Não
Dia seguinte:
- Tem sorvete de azeitona?
- Não.
Outro dia:
-Tem sorvete de azeitona?
- Não
Outro dia:
-Tem sorvete de azeitona?
- Tem!
- Eca!
Área do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
Professora: Lucineide Pereira dos Santos
Tema Central: Linguagem, Comunicação e Interação
Objetivos:
• Ler e interpretar textos.
• Fazer inferências.
• Desenvolver a capacidade de apresentar textos orais para diferentes públicos.
Conteúdos:
• Leitura
• Produção textual (oral e escrita).
Metodologia:
A oficina realizar-se-á em 4 horas, através de algumas ações:
• Apresentação do gênero anedota;
• Leitura das anedotas, observando a pontuação essencial que contribui para o humor;
• Analise das anedotas escolhidas;
• Reescrita de anedota, de acordo com os seguintes elementos: narrador, espaço, enredo, personagens e tempo;
• Socialização das criações;
• Atividade individual (extraclasse).
Etapas previstas:
I Momento (60 minutos)
Solicitar dos discentes que formem duplas em seguida fornecer a cada aluno uma anedota para que seja lida em silêncio. Pedindo aos mesmos que observe a pontuação e pense na entonação do texto.
II Momento (60 minutos)
• Depois de se familiarizarizados com o texto, solicitar que os alunos contem ou leiam a anedota para a turma. É muito importante acompanhar o ensaio das duplas para detectar quais as dificuldades que os alunos possuem na execução da tarefa.
Intervalo (20 minutos)
III Momento (60 minutos)
• Depois de todas as anedotas contadas, pedir à turma que escolha as mais engraçadas. Analisando com eles o que as faz tão divertidas. Aponte nelas jogos de linguagem, a falta de lógica, o inusitado, os desvios e as distorções do padrão, o duplo sentido, as amplificações comuns aos textos cômicos. Esse tipo de análise aguça o espírito crítico do aluno e torna-o mais consciente das estratégias linguísticas para produção de sentidos.
IV Momento (40 minutos)
• Interpretação do texto;
• Reescrita de anedotas;
• Socialização das criações.
• Avaliação:
A avaliação enfocará a participação individual e coletiva para a construção das atividades propostas, a capacidade de interpretação em torno dos textos e a produção escrita.
Recursos:
• Oficio
• Xerox
Atividade extraclasse:
Referencias:
http://sitededicas.uol.com.br/piadas4.htm
http://boaspiadas.blogspot.com/2007/02/o-papagaio-especial.html Acesso em
24/07/2011>
TERRA, Ernani. Projeto Radix: português, 6º ano. São Paulo: Spicione, 2009.
Colégio:_______________________________________________________
Data:____/____/____ Serie:________ Turma:________
Aluno (a):______________________________________________________
Professora: Lucineide Pereira dos Santos
Área do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
Atividade presencial:
Hora do texto
No restaurante:
__ Ô, garçom! Este prato está
Intragável! Chame o gerente.
__Não vai adiantar nada. Ele
Também não querer isto...
Em qual local ocorreu o fato relatado no texto? Quem são os personagens?__________________________________________________________________________________________________________________________________
Os textos orais são produzidos com as mais diversas intenções: transmitir uma informação, descrever algo, ensinar a fazer alguma coisa, contar um fato real ou fictício, expor uma opinião sobre algum assunto. Levando isso em conta, com que finalidade o texto que você leu foi produzido?
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No texto, há uma breve conversa entre duas pessoas. Que nome recebe esse tipo de conversa?____________________________________________________________________________________________________________________________________
Em sua opinião, o que significa a palavra intragável?
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Na verdade, não é o prato que está intragável. O que para o cliente está intragável?
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Por que o cliente pede ao garçom que chame o gerente?
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Colégio:_______________________________________________________
Data:____/____/____ Serie:________ Turma:________
Aluno (a):______________________________________________________
Professora: Lucineide Pereira dos Santos
Área do conhecimento: Linguagem, Códigos e suas Tecnologias.
Atividade não presencial:
Você foi almoçar em um restaurante que um amigo lhe indicou. Suponha que tenha ocorrido uma (ou mais de uma) destas situações:
a) A comida não estava boa.
b) A porção era muito pequena.
c) O prato que você escolheu no cardápio não podia ser servido.
d) O preço era muito alto.
e) Houve muita demora no atendimento ao pedido.
f) Você pediu um prato e lhe serviram outro.
Insatisfeito, você pretende fazer uma reclamação. Para quem você faria e de que maneira?_____________________________________________________________________________________________________________________________________
Recorte de jornal ou revista uma anedota e faça uma análise minuciosa acerca da mesma.
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O Papagaio Especial
O freguês entrou na loja de animais e disse ao vendedor:
- Queria um Papagaio que fosse especial.
- Chegou na hora certa! Temos um bilíngue. Se levantar a patinha direita, ele fala Inglês. Se levantar a patinha esquerda, ele fala Francês.
- E se eu levantar as duas patinhas?
O Papagaio respondeu:
- Aí eu caio!
Cachorro mal-educado
Um cachorro faz xixi na perna de um ceguinho que estava parado na esquina esperando para atravessar a rua.
Ao sentir o líquido escorrendo pela perna, o ceguinho enfia a mão no bolso e oferece uma bolacha para o cachorro.
Ao ver a cena, uma velhinha comenta:
-Nossa, como você é bonzinho! O cachorro fez xixi em sua perna e você ainda dá comida pra ele!
-Que nada, senhora. Eu quero é saber onde que está a cabeça dele pra dar uma bengalada!
Criatividade Escolar
Na volta às aulas, a professora animada expõe seus ensinamentos para a classe:
-A nossa mãe é uma coisa muito importante e, por isto, quero que cada um conte uma história e esta história deverá acabar com a frase: “Mãe só tem uma”.
E o Juquinha começou sua história:
Um dia na hora do almoço, minha mãe, olhou para mim e disse:
-Juquinha vá à geladeira e pegue duas coca-colas, uma para você e outra para o seu pai." - Eu fui à geladeira e depois de olhar bem lá dentro, disse bem alto:
- Mãe, só tem uma!
Sorvete de Azeitona
O garoto chega à sorveteria e pergunta:
- Tem sorvete de azeitona?
Aí o cara responde:
- Não
Dia seguinte:
- Tem sorvete de azeitona?
- Não.
Outro dia:
-Tem sorvete de azeitona?
- Não
Outro dia:
-Tem sorvete de azeitona?
- Tem!
- Eca!
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