LIMA, Maria Socorro Lucena. et al. A hora da prática: reflexões sobre o estágio supervisionado. Edições Demócrito Rocha. 4ª Ed.
“O aluno estagiário, agindo sobre o meio e recebendo a influência deste, pode, assim, elaborar o seu conhecimento, trabalhando com conteúdos concretos, indissociáveis da realidade social através da reflexão, troca de experiências e interferir de alguma forma, nesta mesma realidade. (p. 24)”
“[...] Diante das limitações do estagiário convencional pensamos os mini cursos como uma maneira diferente de viver o processo de observação, participação, e regência de um modo mais abrangente. (p. 24)”
“[...] No panorama da profunda crise conjectural e estrutural que a educação vivencia, questionamos até que ponto o estagiário estaria sendo uma prática válida, um trabalho produtivo, tanto para o aluno estagiário como para a escola que o recebe. (p. 25)”
“[...] É ai que se tornam evidentes e até públicas mal resolvidas de ensino-aprendizagem, falta de preparo e de métodos, de criatividade, dificuldade de comunicação e tantos outros (p.25)”
“[...] Entre outras experiências de estágios vivenciadas por professores de outras universidades, o minicurso trabalhado por nós, evidencia características bem peculiares. (p. 27)”
“[...] A finalidade do minicurso é o aprofundamento, a discussão e a troca de experiências sobre temas sugeridos pelo público. (p. 27)”
“[...] A nossa proposta de estágio minicurso para a comunidade não é um treinamento comum, verticalizado, burocrático, mais um curso com características próprias, identificado com a nossa maneira de conceber a educação com os nossos ideais e utopias, em consonâncias com a realidade na qual estamos inseridos, com as reais possibilidades dos estagiários e as aspirações da comunidade. (p. 28)”
“[...] O minicurso é uma atividade coletiva, gestada e construída passo a passo, etapa por etapa, junto aos alunos e hoje, a experiência passa por uma fase melhor elaborada, ganhando espaço junto aos outros professores de graduação, colegas de outras universidades, bem como no surgimento de novos projetos. (p.30)”
“[...] Não é um trabalho pronto. É uma caminhada. (p. 31)”
“[...] Um repensar sobre a prática de ensino nos cursos de licenciatura e, principalmente, o desafio de abrir mão das posturas tradicionais. (p. 31)”
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