EROTISMO NA POÉTICA DE FLORBELA ESPANCA
RESUMO
Este artigo retrata o erotismo apresentado na poética de Florbela Espanca através da analise dos poemas “Realidade” e “Se tu viesses ver-me hoje à tardinha”. A poetisa expressa o rompimento com o erotismo tradicional, numa perspectiva de revelar a emancipação literária da mulher, como também alargar as fronteiras do erotismo feminino. Uma vez que a autora utiliza-se de jogos de palavras numa maneira de fingir/revelar seus anseios e desejos amorosos, descrevemos, portanto neste estudo os sinais dessa evolução erótica.
Palavras-chave: Literatura. Poesia. Florbela Espanca. Erotismo.
Este artigo tem como objetivo analisar os poemas “Realidade” e “Se tu viesse ver-me a tardinha” retirados do livro “Charneca em flor” (1931), da poetisa Florbela Espanca, que pertence ao modernismo português. Na maioria de suas obras Florbela Espanca retrata a sensualidade, o confidencial, a feminilidade e a erotização, uma vez que, através destas temáticas, a autora buscou a emancipação literária da mulher e ousou levar ainda mais longe o erotismo feminino.
Os poemas citados anteriormente apresentam-se em versos com rimas e suas estrofes estão organizadas em tecetos e quartetos, ou seja, os poemas de Florbela quase sempre são sonetos, contudo, os versos não contêm uma métrica rígida.
Neste sentido, a poesia de Florbela Espanca vem expressar, através de palavras maliciosas e ao mesmo tempo provocantes, um sentimentalismo de um amor idealizado, também sonhado por diversas mulheres que almejam a libertação de suas angústias, vivendo, assim, relações amorosas ardentes.
Na primeira estrofe do poema “Se tu viesses ver-me hoje à tardinha”, a poetisa deixa transparecer um desejo direcionado a alguém que possivelmente não estivesse disponível no sentido de não completar ou satisfazer suas expectativas amorosas:
Se tu viesses ver-me hoje à tardinha,
A essa hora dos mágicos cansaços,
Quando a noite de manso se avizinha,
E me prendesses toda nos teus braços...
(Espanca, 2005, p.69-70)
A segunda estrofe relata momentos de amor vivenciados, ao passo que descreve detalhadamente possíveis situações amorosas as quais fazem parte do passado, permanecendo apenas a saudade:
Quando me lembra: esse sabor que tinha
A tua boca... O eco dos teus passos...
O teu riso de fonte... Os teus abraços...
Os teus beijos... A tua mão na minha...
(Espanca, 2005, p.70)
É facilmente perceptível o erotismo na terceira estrofe, uma vez que a poetisa retrata uma relação de elementos sensuais como beijo, seda vermelha, canto e riso.
Se tu viesses, quando linda e louca,
Traça as linhas dulcíssimas dum beijo
E é de seda vermelha e canta e ri
(Espanca, 2005, p.70)
É importante observarmos que o adjetivo “vermelho” está associado ao desejo. Conforme Octavio Paz (1994, p. 07), a chama vermelha é a do erotismo, que é sustentada pelo fogo original e primordial, a sexualidade, e que sustenta outra chama azul e trêmula, a do amor.
Outro aspecto que esclarece a presença do erotismo é a expressão “linda e louca” presente no primeiro verso desta estrofe, trazendo a idéia de uma mulher loucamente apaixonada que se sente linda aos olhos do objeto desejado.
A quarta e última estrofe deste poema visa intensificar o erótico já presente na estrofe anterior. As palavras “sol” e “desejo” respectivamente são exemplos marcantes da erotização neste poema:
E é como um cravo ao sol a minha boca...
Quando os olhos se me cerram de desejo...
E os meus braços se estendem para ti...
(Espanca, 2005, p.70)
Também no poema “Realidade” Florbela utiliza as expressões “olhar”, “gorjeio”, “boca” e “frescura” num jogo de palavras com o intuito de demarcar a presença da sedução possivelmente feminina direcionada ao alvo almejado/desejado:
Em ti o meu olhar fez-se alvorada
E a minha voz fez-se gorjeio de ninho...
E a minha rubra boca apaixonada
Teve a frescura pálida do linho...
(Espanca, 2005, p.66)
No poema “Realidade”, com a expressão “cabeleira desatada”, expressa no segundo quarteto, a poetisa sugere a presença de movimentos bruscos, característica própria da paixão:
Embriagou-me o teu beijo como um vinho
Fulvo de Espanha, em taça cinzelada...
E a minha cabeleireira desatada
Pôs a teus pés a sombra dum caminho...
(Espanca, 2005, p.66-67)
Na terceira estrofe, Florbela descreve uma mulher apaixonada, para isso, ela utiliza partes marcantes do rosto como “pálpebras” e “olhos” como elementos chave da sedução:
Minhas pálpebras são cor de verbena,
Eu tenho os olhos garçons, sou morena,
E para te encontrar foi que eu nasci...
(Espanca, 2005, p.67)
Neste momento sobressai a caracterização da cor morena, reforçando a ideologia da sociedade de que a mulher morena corresponde a um toque adicional de fascínio.
Na ultima estrofe, a poetisa evidencia uma situação de explosão/declaração dos desejos existentes, antes apenas secretos e agora declarados:
Tens sido vida fora o meu desejo
E agora, que te falo que te vejo,
Não sei se te encontrei... Se te perdi...
(Espanca, 2005, p.67)
Logo no último verso, Florbela Espanca expressa a desilusão de alimentar um sentimento talvez não correspondido, ao ponto de ser finalizado sem sequer ter tido um começo.
Estes poemas mostram características marcantes da poética de Florbela Espanca, pois, como expressa Massaud Moisés (2005, p. 253), “trata-se duma poesia-confissão, através da qual ganha relevo eloqüente, cálido e sincero, toda a desesperante experiência sentimental duma mulher superior por seus dotes naturais fadada a uma espécie de “dujanismo ferminino”, ou seja, a poetisa se revela e expõe o desejo ardente da vivência de uma louca paixão presente nela e em muitas mulheres.
A poetisa utiliza bastante, e com eficácia, circunstâncias que evidenciam o contato do corpo, citando versos com perfeitas rimas, envolvendo partes do corpo que supostamente seriam postas em contato intenso, característica esta que demonstra o quanto o erotismo feminino se destacou neste período, tanto na autora quanto nas demais mulheres da época. Este erotismo é visualizado hoje com maior intensidade, sobretudo na prática de exposição do corpo.
REFERÊNCIAS
ESPANCA, Florbela. Sonetos. São Paulo: Martin Claret, 2005.
MOISÉS, Massaud. A literatura portuguesa. 33 ed. São Paulo: Cultrix, 2005
PAZ, Octavio. A dupla chama: amor e erotismo. Trad. Wladir Dupont. São Paulo: Siciliano, 1994.
http://www.luso-poemas.net/modules/news03/article.php?storyid=588
Acesso em: 04/02/2011 Ás: 21:47
http://marciaapinheiro.tripod.com/real.htm
Acesso em: 05/02/2011 Ás: 18:25
Produzido por:
Jackeline Amorim; Lucineide Pereira e Mariana Lima.
Graduandas do Curso de LETRAS VÉRNACULAS, na UNEB XIII
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Resenha do Livro Formação de Palavras em Português
KEHDI, Valter. Formação de Palavras em Português. São Paulo: editora Ática, 3 ed.4ª impressão. Série Princípios. 2002.
Possui graduação em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo (1969), mestrado em Linguística Francesa pela Universidade de Provence (1972) e doutorado em Filosofia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (1982).
Por meio do livro Formação de Palavras em Português, é possível perceber o grande enfoque que o autor direciona à temática “Derivação e Composição”, as quais o autor descreve minuciosamente para que haja no leitor uma compreensão satisfatória. Conforme, cada capítulo do livro merece do público leitor especial atenção pela riqueza de exemplos, Kehdi apresenta, de forma que estejam claras e bem colocadas as informações de que trata cada subtemas.
O livro está dividido por capítulos e cada um trás abordagem descritiva com questões essenciais sobre a formação de palavras em português. No primeiro capítulo que tem como temática derivação e composição, o autor trata sobre como é constituído o acervo lexical da língua portuguesa. Em sua maioria as palavras são herdadas do latim, mas possuem também vocábulos formados em nosso próprio idioma.
Neste sentido, o autor diz: quando um vocábulo é formado de um só radical, a que se anexam a fixos (prefixos e sufixos), tem-se a derivação, ou seja, a derivação é organizada a partir de um termo dito “chave” que possibilita junto aos acréscimos a formação de outras palavras. Já a composição, segundo o autor, ocorre quando dois ou mais radicais se combinam, porquanto, só é possível quando se agregam duas palavras já existentes, mas que juntas formam outra, produzindo com isto um novo sentido.
O segundo capítulo apresenta a derivação prefixal e sufixal, que os permite uma analise dos constituintes imediatos da sintaxe que designam como conjunto SN (sintagma nominal) e SV (sintagma verbal). De acordo com o autor, o SN é constituído de dois elementos e não oferece dificuldade de segmentação, ou seja, é formado por um artigo e um substantivo. O SV, por sua vez, constitui-se, segundo o autor, de três elementos, assim observados no texto base; verbo, artigo e substantivo.
No terceiro capítulo, de temática derivação parassintética, o autor deixa claro que a parassíntese consiste na adjunção simultânea de um prefixo e de um sufixo a um radical, de forma que a exclusão de um ou de outro resulta numa forma inaceitável na língua, ou seja, a derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados a palavra primitiva, de forma dependente, no qual os dois afixos não podem se separar, pois sem qualquer um deles a palavra não se reveste de significado.
Já o quarto capítulo que tem por título derivação regressiva e abreviação, abordam a formação de palavras de um ângulo em que a concepção de um vocábulo se dá por meio da eliminação dos elementos terminais (sufixos e desinências), como também, a partir, da redução do próprio vocábulo, que ainda assim permanece em sua mesma classe gramatical. No capítulo cinco, derivação imprópria ou conversão, entendi se que ao transferir uma determinada palavra de outra classe gramatical à outra, altera-se o sentido do vocábulo, de acordo com o contexto a que se refere.
O capítulo seis trata de um aprofundamento da temática composição discutida parcialmente no primeiro tema. Esta segundo o autor na criação de palavras novas pela combinação de vocábulos já existentes, ou seja, faz-se uma junção de duas ou mais palavras existentes na nossa língua e os elementos primitivos perdem a sua significância frente ao vocábulo agora formado. Neste mesmo conteúdo observamos ainda a presença de duas vertentes: a justaposição e a aglutinação, na qual, a primeira está direcionada ao fato de que mesmo com a composição, os elementos interligados permanecem cada um com seu individualismo fonético. Contudo a segunda diz que os vocábulos primitivos da composição perdem seu tom fonético e em alguns casos também a sua acentuação.
No capítulo sete, flexão de número dos compostos, de acordo com o autor apresenta uma estruturação sintática, que devem seguir os mesmos princípios que regem ao nível da oração, a concordância nominal, assim, a flexão ocorre quando se pretende a formação do plural, dessa maneira faz-se necessário observar se será preciso transformar ambos os vocábulos, ou apenas um deles. O capítulo oito, outros processos de formação de palavras, o autor afirma que esses ocorrem com certa frequência em nossa língua: as onomatopéias, que são vocábulos criados com a preocupação de imitar o som ou a voz dos animais ou coisas. A reduplicação consiste na repetição da silaba radical de um vocábulo.
O hibridismo é a designação dada aos vocábulos compostos ou derivados, cujos elementos provêm de línguas diferentes, e as siglas tratam de um processo moderno e generalizado em que longos títulos ficam reduzidos as letras iniciais das palavras que constituem. Logo, na formação de palavras, há o uso de inúmeros mecanismos que auxiliem neste processo, mecanismos estes que permitem a comunicação entre pessoas, a transferência de pensamentos, a clareza de uma determinada ideia, como também a abreviação de um grupo de palavras, como também a aproximação da nossa com outras línguas atuantes em nosso idioma.
Tendo em vista os argumentos apresentados nesse trabalho, podemos conceber que a formação das palavras da língua portuguesa se dá por meio de muitos fatores que se estendem desde o principio formador que é a língua da qual se originou, a própria organização gramatical do país a que se destina ou estuda. Desta maneira, podemos dizer que é de suma importância que o profissional atuante na área de língua portuguesa tenha conhecimento disso, para que possa repassar com clareza de ideias tais regras a seus discentes, logo não só a estes, mas também nós acadêmicos em formação, pudemos obter um acréscimo de informação que nos ampliarão os saberes.
Possui graduação em Letras Neolatinas pela Universidade de São Paulo (1969), mestrado em Linguística Francesa pela Universidade de Provence (1972) e doutorado em Filosofia e Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (1982).
Por meio do livro Formação de Palavras em Português, é possível perceber o grande enfoque que o autor direciona à temática “Derivação e Composição”, as quais o autor descreve minuciosamente para que haja no leitor uma compreensão satisfatória. Conforme, cada capítulo do livro merece do público leitor especial atenção pela riqueza de exemplos, Kehdi apresenta, de forma que estejam claras e bem colocadas as informações de que trata cada subtemas.
O livro está dividido por capítulos e cada um trás abordagem descritiva com questões essenciais sobre a formação de palavras em português. No primeiro capítulo que tem como temática derivação e composição, o autor trata sobre como é constituído o acervo lexical da língua portuguesa. Em sua maioria as palavras são herdadas do latim, mas possuem também vocábulos formados em nosso próprio idioma.
Neste sentido, o autor diz: quando um vocábulo é formado de um só radical, a que se anexam a fixos (prefixos e sufixos), tem-se a derivação, ou seja, a derivação é organizada a partir de um termo dito “chave” que possibilita junto aos acréscimos a formação de outras palavras. Já a composição, segundo o autor, ocorre quando dois ou mais radicais se combinam, porquanto, só é possível quando se agregam duas palavras já existentes, mas que juntas formam outra, produzindo com isto um novo sentido.
O segundo capítulo apresenta a derivação prefixal e sufixal, que os permite uma analise dos constituintes imediatos da sintaxe que designam como conjunto SN (sintagma nominal) e SV (sintagma verbal). De acordo com o autor, o SN é constituído de dois elementos e não oferece dificuldade de segmentação, ou seja, é formado por um artigo e um substantivo. O SV, por sua vez, constitui-se, segundo o autor, de três elementos, assim observados no texto base; verbo, artigo e substantivo.
No terceiro capítulo, de temática derivação parassintética, o autor deixa claro que a parassíntese consiste na adjunção simultânea de um prefixo e de um sufixo a um radical, de forma que a exclusão de um ou de outro resulta numa forma inaceitável na língua, ou seja, a derivação parassintética ocorre quando um prefixo e um sufixo são acrescentados a palavra primitiva, de forma dependente, no qual os dois afixos não podem se separar, pois sem qualquer um deles a palavra não se reveste de significado.
Já o quarto capítulo que tem por título derivação regressiva e abreviação, abordam a formação de palavras de um ângulo em que a concepção de um vocábulo se dá por meio da eliminação dos elementos terminais (sufixos e desinências), como também, a partir, da redução do próprio vocábulo, que ainda assim permanece em sua mesma classe gramatical. No capítulo cinco, derivação imprópria ou conversão, entendi se que ao transferir uma determinada palavra de outra classe gramatical à outra, altera-se o sentido do vocábulo, de acordo com o contexto a que se refere.
O capítulo seis trata de um aprofundamento da temática composição discutida parcialmente no primeiro tema. Esta segundo o autor na criação de palavras novas pela combinação de vocábulos já existentes, ou seja, faz-se uma junção de duas ou mais palavras existentes na nossa língua e os elementos primitivos perdem a sua significância frente ao vocábulo agora formado. Neste mesmo conteúdo observamos ainda a presença de duas vertentes: a justaposição e a aglutinação, na qual, a primeira está direcionada ao fato de que mesmo com a composição, os elementos interligados permanecem cada um com seu individualismo fonético. Contudo a segunda diz que os vocábulos primitivos da composição perdem seu tom fonético e em alguns casos também a sua acentuação.
No capítulo sete, flexão de número dos compostos, de acordo com o autor apresenta uma estruturação sintática, que devem seguir os mesmos princípios que regem ao nível da oração, a concordância nominal, assim, a flexão ocorre quando se pretende a formação do plural, dessa maneira faz-se necessário observar se será preciso transformar ambos os vocábulos, ou apenas um deles. O capítulo oito, outros processos de formação de palavras, o autor afirma que esses ocorrem com certa frequência em nossa língua: as onomatopéias, que são vocábulos criados com a preocupação de imitar o som ou a voz dos animais ou coisas. A reduplicação consiste na repetição da silaba radical de um vocábulo.
O hibridismo é a designação dada aos vocábulos compostos ou derivados, cujos elementos provêm de línguas diferentes, e as siglas tratam de um processo moderno e generalizado em que longos títulos ficam reduzidos as letras iniciais das palavras que constituem. Logo, na formação de palavras, há o uso de inúmeros mecanismos que auxiliem neste processo, mecanismos estes que permitem a comunicação entre pessoas, a transferência de pensamentos, a clareza de uma determinada ideia, como também a abreviação de um grupo de palavras, como também a aproximação da nossa com outras línguas atuantes em nosso idioma.
Tendo em vista os argumentos apresentados nesse trabalho, podemos conceber que a formação das palavras da língua portuguesa se dá por meio de muitos fatores que se estendem desde o principio formador que é a língua da qual se originou, a própria organização gramatical do país a que se destina ou estuda. Desta maneira, podemos dizer que é de suma importância que o profissional atuante na área de língua portuguesa tenha conhecimento disso, para que possa repassar com clareza de ideias tais regras a seus discentes, logo não só a estes, mas também nós acadêmicos em formação, pudemos obter um acréscimo de informação que nos ampliarão os saberes.
Plano de Aula - Cordel e Rap
Tema Central: Do Cordel ao Rap: o fortalecimento da linguagem popular
Conteúdos:
• Apropriar-se do texto;
• Leitura;
• Produção de texto;
• Texto informativo com a origem dos temas abordados;
Objetivos:
• Desenvolver a expressão e a comunicação para a linguagem oral e escrita;
• Perceber as características do Cordel e do RAP;
• Apresentar inquietações acerca do texto não verbal mostrado nos cordéis (xilogravuras);
• Desenvolver o senso crítico de forma mais aguçada;
• Refletir sobre a realidade do país;
• Relacionar os gêneros com a cultura dos jovens.
Metodologia:
A oficina realizar-se-á em 4 horas, através de algumas ações:
• Conceituar os temas abordados com o auxilio dos textos informativos;
• Exibição do vídeo “Literatura de Cordel”;
• Exibição do Repente “Baseado em fatos reais” de “Detentos do RAP;
• Comparação entre ambos;
• Características da confecção do RAP e do Cordel;
• Produção destes em grupo;
• Sugestões de temas para estas produções, (natureza, violência, preconceito...);
• Socialização das produções.
Cronograma
I Momento (20minutos)
Acolhimento;
Leitura do texto “Felicidade” com letra exposta em slide;
II Momento (40 minutos)
Vídeo do repente
Aula expositiva:
• Entrega da letra do RAP, com intuito de perceberem as características;
III Momento (50 minutos)
Vídeo da literatura de Cordel;
Aula expositiva:
• Identificar se há alguma semelhança entre os vídeos;
• Manuseio de exemplares de Cordéis;
• Distribuição dos textos informativos.
Intervalo (20 minutos)
IV Momento (20 minutos)
Leitura compartilhada dos textos.
V Momento (60 minutos)
Como produção os alunos em grupos de 4 componentes , vão criar um cordel e um RAP.
VI Momento (30 minutos)
Socialização das criações;
Dispersão.
Avaliação:
A avaliação acontecerá a partir de vários aspectos observados no educando, tais como:
• Capacitação para leitura;
• Interpretação dos textos;
• Percepção das linguagens popular exposta no vídeo;
• Capacidade de relacionar as linguagens do vídeo com o cotidiano, com a realidade dos jovens e do mundo;
• Produção de textos;
• Trabalho em grupo;
• Socialização.
Recursos:
• TV
• Papel ofício
• Xerox do texto informativo, da canção RAP “Estudo Errado” de Gabriel O Pensador
• Exemplares de Cordéis.
Atividade extraclasse:
• Solicitar que os alunos criem em casa um RAP e o socializem na próxima aula.
Referências:
Kaplan, de Sheila. In: revista ciências hoje das Crianças. Rio de Janeiro: Ciências Hoje, 2004.
Godinho, Maria Cristina Portugal, et al. Português para Todos: São Paulo: Scipicione,2004.
http://www.youtube.com/watch?v=x3JnkzLfqLI
http://www.youtube.com/watch?v=OTxEL9lptW4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rap
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rap_brasileiro
Conteúdos:
• Apropriar-se do texto;
• Leitura;
• Produção de texto;
• Texto informativo com a origem dos temas abordados;
Objetivos:
• Desenvolver a expressão e a comunicação para a linguagem oral e escrita;
• Perceber as características do Cordel e do RAP;
• Apresentar inquietações acerca do texto não verbal mostrado nos cordéis (xilogravuras);
• Desenvolver o senso crítico de forma mais aguçada;
• Refletir sobre a realidade do país;
• Relacionar os gêneros com a cultura dos jovens.
Metodologia:
A oficina realizar-se-á em 4 horas, através de algumas ações:
• Conceituar os temas abordados com o auxilio dos textos informativos;
• Exibição do vídeo “Literatura de Cordel”;
• Exibição do Repente “Baseado em fatos reais” de “Detentos do RAP;
• Comparação entre ambos;
• Características da confecção do RAP e do Cordel;
• Produção destes em grupo;
• Sugestões de temas para estas produções, (natureza, violência, preconceito...);
• Socialização das produções.
Cronograma
I Momento (20minutos)
Acolhimento;
Leitura do texto “Felicidade” com letra exposta em slide;
II Momento (40 minutos)
Vídeo do repente
Aula expositiva:
• Entrega da letra do RAP, com intuito de perceberem as características;
III Momento (50 minutos)
Vídeo da literatura de Cordel;
Aula expositiva:
• Identificar se há alguma semelhança entre os vídeos;
• Manuseio de exemplares de Cordéis;
• Distribuição dos textos informativos.
Intervalo (20 minutos)
IV Momento (20 minutos)
Leitura compartilhada dos textos.
V Momento (60 minutos)
Como produção os alunos em grupos de 4 componentes , vão criar um cordel e um RAP.
VI Momento (30 minutos)
Socialização das criações;
Dispersão.
Avaliação:
A avaliação acontecerá a partir de vários aspectos observados no educando, tais como:
• Capacitação para leitura;
• Interpretação dos textos;
• Percepção das linguagens popular exposta no vídeo;
• Capacidade de relacionar as linguagens do vídeo com o cotidiano, com a realidade dos jovens e do mundo;
• Produção de textos;
• Trabalho em grupo;
• Socialização.
Recursos:
• TV
• Papel ofício
• Xerox do texto informativo, da canção RAP “Estudo Errado” de Gabriel O Pensador
• Exemplares de Cordéis.
Atividade extraclasse:
• Solicitar que os alunos criem em casa um RAP e o socializem na próxima aula.
Referências:
Kaplan, de Sheila. In: revista ciências hoje das Crianças. Rio de Janeiro: Ciências Hoje, 2004.
Godinho, Maria Cristina Portugal, et al. Português para Todos: São Paulo: Scipicione,2004.
http://www.youtube.com/watch?v=x3JnkzLfqLI
http://www.youtube.com/watch?v=OTxEL9lptW4
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rap
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rap_brasileiro
Plano de aula - Poema
Linguagem, Comunicação e Interação
Objetivos:
• Ampliar o repertorio literário;
• Exercitar a leitura e a compreensão textual;
• Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poema);
• Declamar poemas explorando os recursos existentes na oralidade e valorizar os sentimentos que o texto transmite;
• Identificar as figuras de linguagem presentes na construção de sentido do poema;
• Identificar o pronome (pessoal, possessivo e de tratamento) na construção de sentido do poema;
• Valorizar a entonação de voz;
• Expressar-se melhor no grupo.
Conteúdos:
• Leitura, escrita e interpretação de poemas;
• Oralidade;
• Produção textual.
Metodologia:
A oficina realizar-se-á em 4 horas, através de algumas ações:
• Apresentação de vários poemas;
• Leitura em grupo de um texto explicativo sobre poemas, exposto em cartaz;
• Exposição da canção de Adriana Calcanhoto “Fico Assim Sem Você”, com o intuito de perceberem as rimas;
• Completar um poema fragmentado (junto com a professora), exposto no quadro;
• Conhecimentos linguísticos a partir do poema;
• Pegadinha com o poema adivinha para descontrair;
• Atividade individual (confecção de um poema);
• Socialização das criações.
Etapas previstas:
I Momento (60 minutos)
Levantando conhecimentos prévios acerca do poema:
• Conversa informal; apresentação de vários poemas, leitura dos mesmos com intuito de perceberem suas características, solicitando que os discentes se posicionem acerca e, também recitem outros poemas que conheçam.
• Buscar evidenciar nessa primeira leitura:
O que já compreender acerca do poema;
A existência de diferentes temáticas;
Diferenças quanto a estrutura (linguagem, sonoridade, organização em estrofes...).
Aprofundando os conhecimentos acerca do poema:
II Momento (50 minutos)
• Exposição dialogada; explicações acerca do poema para aprofundamento quanto:
Função social;
Características do poema (elementos que compõem o poema; linguagem, etc);
Diferença entre prosa e verso; poema e poesia.
III Momento (50 minutos)
• Assistir ao clipe da canção de Adriana Calcanhoto, com exposição da letra solicitando que os discentes acompanhem oralmente, buscando:
Perceber o eu lírico/ poético;
Diferenciar autor de eu lírico;
Perceber a sonoridade, o jogo com as palavras, as imagens sugeridas e criadas;
Identificar as figuras de linguagens presentes na construção do poema;
Perceber o uso do pronome pessoal, possessivo e de tratamento na construção de sentido do poema;
Relacionar texto, melodia e imagens no clipe.
• Socialização da leitura e sistematização dos conhecimentos acerca do poema.
• Em seguida, solicitar que completem um poema fragmentado, para socialização e comparação no coletivo e levantar junto ao grupo sugestões de temáticas/ motivos que levariam cada um a escrever um poema.
Intervalo (20 minutos)
Pegadinha com o poema Adivinha para descontrair e também trazer o grupo de volta à concentração.
IV Momento (60 minutos)
Produzindo poemas
• Atividade individual:
Confecção de poema a partir das temáticas sugeridas pelo grupo e considerando os aspectos estudados;
Produzir painéis para exposição/ socialização das criações.
Avaliação:
A avaliação enfocará a participação individual e coletiva para a construção das atividades propostas, a capacidade de interpretação em torno dos textos e a criatividade.
Recursos:
• TV Pendrive
• Tesoura
• Cola
• Lápis de cor
• Hidrocor
• Cartolinas
• Xerox dos textos
Atividade extraclasse:
• Estudo e atividade escrita e individual sobre:
Poema;
Figuras de linguagem (comparação e metáfora);
Pronome (pessoal, de tratamento e possessivo).
Referências:
CAMPOS, Elizabete Marques. Viva Português; 2 ed. São Paulo: Ática, 2009.
http://www.google.com.br/ig?hl=pt-BR
Objetivos:
• Ampliar o repertorio literário;
• Exercitar a leitura e a compreensão textual;
• Construir maior conhecimento sobre o gênero literário (poema);
• Declamar poemas explorando os recursos existentes na oralidade e valorizar os sentimentos que o texto transmite;
• Identificar as figuras de linguagem presentes na construção de sentido do poema;
• Identificar o pronome (pessoal, possessivo e de tratamento) na construção de sentido do poema;
• Valorizar a entonação de voz;
• Expressar-se melhor no grupo.
Conteúdos:
• Leitura, escrita e interpretação de poemas;
• Oralidade;
• Produção textual.
Metodologia:
A oficina realizar-se-á em 4 horas, através de algumas ações:
• Apresentação de vários poemas;
• Leitura em grupo de um texto explicativo sobre poemas, exposto em cartaz;
• Exposição da canção de Adriana Calcanhoto “Fico Assim Sem Você”, com o intuito de perceberem as rimas;
• Completar um poema fragmentado (junto com a professora), exposto no quadro;
• Conhecimentos linguísticos a partir do poema;
• Pegadinha com o poema adivinha para descontrair;
• Atividade individual (confecção de um poema);
• Socialização das criações.
Etapas previstas:
I Momento (60 minutos)
Levantando conhecimentos prévios acerca do poema:
• Conversa informal; apresentação de vários poemas, leitura dos mesmos com intuito de perceberem suas características, solicitando que os discentes se posicionem acerca e, também recitem outros poemas que conheçam.
• Buscar evidenciar nessa primeira leitura:
O que já compreender acerca do poema;
A existência de diferentes temáticas;
Diferenças quanto a estrutura (linguagem, sonoridade, organização em estrofes...).
Aprofundando os conhecimentos acerca do poema:
II Momento (50 minutos)
• Exposição dialogada; explicações acerca do poema para aprofundamento quanto:
Função social;
Características do poema (elementos que compõem o poema; linguagem, etc);
Diferença entre prosa e verso; poema e poesia.
III Momento (50 minutos)
• Assistir ao clipe da canção de Adriana Calcanhoto, com exposição da letra solicitando que os discentes acompanhem oralmente, buscando:
Perceber o eu lírico/ poético;
Diferenciar autor de eu lírico;
Perceber a sonoridade, o jogo com as palavras, as imagens sugeridas e criadas;
Identificar as figuras de linguagens presentes na construção do poema;
Perceber o uso do pronome pessoal, possessivo e de tratamento na construção de sentido do poema;
Relacionar texto, melodia e imagens no clipe.
• Socialização da leitura e sistematização dos conhecimentos acerca do poema.
• Em seguida, solicitar que completem um poema fragmentado, para socialização e comparação no coletivo e levantar junto ao grupo sugestões de temáticas/ motivos que levariam cada um a escrever um poema.
Intervalo (20 minutos)
Pegadinha com o poema Adivinha para descontrair e também trazer o grupo de volta à concentração.
IV Momento (60 minutos)
Produzindo poemas
• Atividade individual:
Confecção de poema a partir das temáticas sugeridas pelo grupo e considerando os aspectos estudados;
Produzir painéis para exposição/ socialização das criações.
Avaliação:
A avaliação enfocará a participação individual e coletiva para a construção das atividades propostas, a capacidade de interpretação em torno dos textos e a criatividade.
Recursos:
• TV Pendrive
• Tesoura
• Cola
• Lápis de cor
• Hidrocor
• Cartolinas
• Xerox dos textos
Atividade extraclasse:
• Estudo e atividade escrita e individual sobre:
Poema;
Figuras de linguagem (comparação e metáfora);
Pronome (pessoal, de tratamento e possessivo).
Referências:
CAMPOS, Elizabete Marques. Viva Português; 2 ed. São Paulo: Ática, 2009.
http://www.google.com.br/ig?hl=pt-BR
Síntese Histórica
Muito se tem discutido a cerca da contemporaneidade, esta representa um período de renovação estética, afinando com as tendências filosóficas, políticas e científicas que impregnaram o nosso meio, causando alterações no quadro social e cultural dos nossos escritores. Uma vez que os mesmos usariam de outras formas para mostrar sua visão objetiva, fiel, sem distorções dessa realidade que trazem na arte e na literatura reflexos de inúmeras mudanças.
Todas essas mudanças no movimento literário são acompanhadas de uma série de acontecimentos históricos, no qual, em meados do século XVIII, a modernidade se faz presente, conduzindo o homem a valorizar o saber e se preocupar com as diferenças que ocorriam nos setores sociais e culturais, objetivando a ampla reforma da sociedade dominada pela técnica, pela maquina e pela indústria, é quando a ciência e a tecnologia atingiram um domínio transformador da natureza sequer imaginado naquele momento histórico.
Ainda na modernidade, século XIX, marcada pelo desenvolvimento autônomo da ciência, da moral e da arte, a partir dos laboratórios, universidades e de centros específicos de pesquisa e estudos, alcançam o fantástico nível de sofisticação voltada para o progresso da humanidade. Nesse processo de manifestações que marcam essa área da literatura, é exaustivamente caracterizadora da crise, a discordância entre a literatura e a modernidade de maneira nítida e profunda.
Na busca de soluções compensatórias, o artista passa a valorizar a imaginação criadora e, conseqüentemente, em expressão subjetiva. O escritor, portanto é levado a evadir-se para espaços distintos na busca pela totalidade do real através da intuição e da realização na linguagem, acreditando que tem a capacidade de interpretar, a seu modo, o familiar e o transcendente que empresta eternidade ao mundo sensível que o cerca, ou seja, corresponde a um anseio de preencher a falta de sentido da existência.
Dessa forma, o texto literário passa ser representado de realidades coletivas ou de emoções profundas que ultrapassaram o meramente individual, assumindo assim, cada vez mais um posicionamento crítico diante da realidade em que se insere ou procura uma interpretação de tudo que o cerca. Permanecendo assim, a oposição cultural que já caracterizara o primeiro ciclo estético da modernidade, em sentido paradoxal, no qual há uma percepção de resistência.
Século XX, o mundo vive um momento de plenitude da Era da máquina, eis que a televisão assume um lugar relevante nas comunicações e na influência sobre o comportamento individual e social. As conquistas da tecnologia e da ciência passam a freqüentar o texto de literatura, a obra de arte passa a ser encarada como uma atividade lúdica, um jogo que envolve tanto o autor como o usuário, onde, a arte esvazia-se de tragicidade e o herói tradicional perde espaço para o ante-herói, com exercício de metalinguagem, centrado no seu próprio fazer-se.
Outra marca fundamental é a liberdade plena de criação. Em termos de prosa, a temática passa a incluir todos os assuntos, aumenta o interesse pelos estados mentais, pela vida profunda do eu; a construção e a análise dos caracteres se fazem por acumulação de instantes significativos ou pela apresentação da própria consciência em operação (fluxo de consciência); a literatura torna-se cada vez mais interiorizada e abstrata, construída de experiências mentais da vida do espírito.
Não obstante, creio ser útil consolidar que o modernismo envolve movimentos de vanguarda assumindo como tal, que traduzem a inquietação da Europa do começo do século onde anarquia literária parece ser a tônica, e se faz também obviamente, nas obras singulares de autores representativos, que tiveram um ápice na famosa semana de arte moderna, realizada em fevereiro de 1922, no âmbito da intelectualidade progressista que culminam numa tomada de posição dos artistas diante do publico. A semana traduziu um movimento contra o passado, contra o tradicionalismo, contra os preconceitos.
O modernismo brasileiro foi marcado por três destacados aspectos que, a partir dele, se incorporaram à arte literária do país: a adoração do verso livre, a valorização poética do cotidiano, o culto do primitivismo. Esta dimensão é um dos elementos que se focaliza nas vanguardas européias. Entende-se melhor, diante desses fatos, que a literatura do período tenha-se voltado para o conhecimento e a expressão artística da realidade nacional, a partir de um posicionamento crítico. O que predominou no modernismo brasileiro foi a ação reflexiva com o Brasil, a cultura brasileira enriqueceu a linguagem literária de novas formas de expressão a consciência profissional do escritor e a autoconsciência da crítica literária.
Na literatura contemporânea isso se dá, sobretudo com o aproveitamento intencional de obras do passado, a mistura de estilo presentes também na arte literária dos últimos decênios. Outro traço globalizado é a preocupação com o presente sem projeção no futuro. Na pós- modernidade a literatura feita no país traça percurso específico. O homem contemporâneo, frustrado, parece assumir a passividade do conformismo, se alimentado das lembranças do passado, principalmente, com os signos ideologizados. Más os estudiosos buscam explicações, propõem soluções, apresentam idéias que propiciam mudanças de comportamento e novos acontecimentos passam a marcar a sociedade industrial, desenvolve-se a chamada sociedade de consumo.
Evidencia também, uma intensificação do ludismo na criação literária, permanecendo, portanto, a concepção lúdica da arte que se instaurou. Amplia a dimensão experimentalista, a liberdade plena de experiência, que alguns consideram como uma “metáfora da liberação social”. O mundo contemporâneo corresponde ainda, uma literatura que prensetifica, o fragmentarismo, na medida em que o leitor chega ao sentido do texto associando um a outro, mediante traços comuns, consiste numa técnica próxima da montagem cinematográfica.
Nas ultimas décadas as manifestações na literatura brasileira assumem características que justificam um capitulo especial, uma vez que, a arte literária que se realiza no Brasil desde os anos 50 até a atualidade, evidencia um pós-modernismo que traça um percurso específico: o Brasil vive a euforia do aparecimento das grandes indústrias do governo de Juscelino Kubistchek. A comunicação avança em passo acelerado, surgem às grandes indústrias automobilísticas, instalações de várias emissoras de rádio e TV, aparecem também os satélites, jornais, revistas, teatro. Nunca se respirou coisas tão novas, além disso, o ousado e dispendioso projeto de construção da nova capital, Brasília.
As oscilações do poder, as implicações ideológicas, políticas e sociais que a elas se acoplam e conduzem a repercussões também na área cultural, nas criações literárias e nas atitudes dos artistas, atuam como elementos condicionadores que podem ajudar a compreender a significação cultural das manifestações literárias, há esse tempo tornadas realidade no Brasil. Essas manifestações, na continuidade do processo da literatura brasileira, aproveitam muito das realizações anteriores, ou seja, da nossa tradição literária tendo como base as influências de experiências os grandes centros desenvolvidos. Além do mais, mantêm-se atentos para saber como o pós-modernismo tem se concretizado em outros países como, por exemplo, França e Estados Unidos.
Compreendido nessas circunstancias, a geração de 45 tem o seu marco quando decide dar um novo aspecto aos meios de expressão a partir de uma pesquisa sobre a linguagem. Mais tarde com o Movimento da Poesia Concreta, nasce em 1958 “O Plano-piloto para a Poesia Concreta” que se centraliza na palavra como coisa, num procedimento antidiscursivo seus cultores objetivam-se o poema em si, como uma realidade verbivocovisual, ou seja, valem-se da fragmentação de palavras, da associação de vocábulos pela aproximação fônica, atomizam partes do discurso, rompem com a sintaxe tradicional, explora o ludismo sonoro, o branco da pagina, etc., propondo novas relações sintático-espaciais.
Lançado em 1967 o Movimento do Poema-Processo obedeceu a um planejamento assumido e tinha como objetivo uma conscientização pública onde se pretendeu instaurar uma nova linguagem e foi proposta uma nova codificação para o texto dando ênfase ao projeto e sua visualização. Ainda no mesmo ano si tem conhecimento do Tropicalismo que foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira. Dessa maneira, o pós-modernismo, é, porém, uma tentativa de refletir o mundo desgovernado, sujeito a um sistema econômico, político e moral, desorganizado. Mas ele o faz de modo a ser desorientador, e até promotor da confusão para assim produzir uma ruptura radical com o Modernismo.
PROENÇA, Filho Domício. Pós-Modernismo e literatura. São Paulo: Ática, 1995.
Todas essas mudanças no movimento literário são acompanhadas de uma série de acontecimentos históricos, no qual, em meados do século XVIII, a modernidade se faz presente, conduzindo o homem a valorizar o saber e se preocupar com as diferenças que ocorriam nos setores sociais e culturais, objetivando a ampla reforma da sociedade dominada pela técnica, pela maquina e pela indústria, é quando a ciência e a tecnologia atingiram um domínio transformador da natureza sequer imaginado naquele momento histórico.
Ainda na modernidade, século XIX, marcada pelo desenvolvimento autônomo da ciência, da moral e da arte, a partir dos laboratórios, universidades e de centros específicos de pesquisa e estudos, alcançam o fantástico nível de sofisticação voltada para o progresso da humanidade. Nesse processo de manifestações que marcam essa área da literatura, é exaustivamente caracterizadora da crise, a discordância entre a literatura e a modernidade de maneira nítida e profunda.
Na busca de soluções compensatórias, o artista passa a valorizar a imaginação criadora e, conseqüentemente, em expressão subjetiva. O escritor, portanto é levado a evadir-se para espaços distintos na busca pela totalidade do real através da intuição e da realização na linguagem, acreditando que tem a capacidade de interpretar, a seu modo, o familiar e o transcendente que empresta eternidade ao mundo sensível que o cerca, ou seja, corresponde a um anseio de preencher a falta de sentido da existência.
Dessa forma, o texto literário passa ser representado de realidades coletivas ou de emoções profundas que ultrapassaram o meramente individual, assumindo assim, cada vez mais um posicionamento crítico diante da realidade em que se insere ou procura uma interpretação de tudo que o cerca. Permanecendo assim, a oposição cultural que já caracterizara o primeiro ciclo estético da modernidade, em sentido paradoxal, no qual há uma percepção de resistência.
Século XX, o mundo vive um momento de plenitude da Era da máquina, eis que a televisão assume um lugar relevante nas comunicações e na influência sobre o comportamento individual e social. As conquistas da tecnologia e da ciência passam a freqüentar o texto de literatura, a obra de arte passa a ser encarada como uma atividade lúdica, um jogo que envolve tanto o autor como o usuário, onde, a arte esvazia-se de tragicidade e o herói tradicional perde espaço para o ante-herói, com exercício de metalinguagem, centrado no seu próprio fazer-se.
Outra marca fundamental é a liberdade plena de criação. Em termos de prosa, a temática passa a incluir todos os assuntos, aumenta o interesse pelos estados mentais, pela vida profunda do eu; a construção e a análise dos caracteres se fazem por acumulação de instantes significativos ou pela apresentação da própria consciência em operação (fluxo de consciência); a literatura torna-se cada vez mais interiorizada e abstrata, construída de experiências mentais da vida do espírito.
Não obstante, creio ser útil consolidar que o modernismo envolve movimentos de vanguarda assumindo como tal, que traduzem a inquietação da Europa do começo do século onde anarquia literária parece ser a tônica, e se faz também obviamente, nas obras singulares de autores representativos, que tiveram um ápice na famosa semana de arte moderna, realizada em fevereiro de 1922, no âmbito da intelectualidade progressista que culminam numa tomada de posição dos artistas diante do publico. A semana traduziu um movimento contra o passado, contra o tradicionalismo, contra os preconceitos.
O modernismo brasileiro foi marcado por três destacados aspectos que, a partir dele, se incorporaram à arte literária do país: a adoração do verso livre, a valorização poética do cotidiano, o culto do primitivismo. Esta dimensão é um dos elementos que se focaliza nas vanguardas européias. Entende-se melhor, diante desses fatos, que a literatura do período tenha-se voltado para o conhecimento e a expressão artística da realidade nacional, a partir de um posicionamento crítico. O que predominou no modernismo brasileiro foi a ação reflexiva com o Brasil, a cultura brasileira enriqueceu a linguagem literária de novas formas de expressão a consciência profissional do escritor e a autoconsciência da crítica literária.
Na literatura contemporânea isso se dá, sobretudo com o aproveitamento intencional de obras do passado, a mistura de estilo presentes também na arte literária dos últimos decênios. Outro traço globalizado é a preocupação com o presente sem projeção no futuro. Na pós- modernidade a literatura feita no país traça percurso específico. O homem contemporâneo, frustrado, parece assumir a passividade do conformismo, se alimentado das lembranças do passado, principalmente, com os signos ideologizados. Más os estudiosos buscam explicações, propõem soluções, apresentam idéias que propiciam mudanças de comportamento e novos acontecimentos passam a marcar a sociedade industrial, desenvolve-se a chamada sociedade de consumo.
Evidencia também, uma intensificação do ludismo na criação literária, permanecendo, portanto, a concepção lúdica da arte que se instaurou. Amplia a dimensão experimentalista, a liberdade plena de experiência, que alguns consideram como uma “metáfora da liberação social”. O mundo contemporâneo corresponde ainda, uma literatura que prensetifica, o fragmentarismo, na medida em que o leitor chega ao sentido do texto associando um a outro, mediante traços comuns, consiste numa técnica próxima da montagem cinematográfica.
Nas ultimas décadas as manifestações na literatura brasileira assumem características que justificam um capitulo especial, uma vez que, a arte literária que se realiza no Brasil desde os anos 50 até a atualidade, evidencia um pós-modernismo que traça um percurso específico: o Brasil vive a euforia do aparecimento das grandes indústrias do governo de Juscelino Kubistchek. A comunicação avança em passo acelerado, surgem às grandes indústrias automobilísticas, instalações de várias emissoras de rádio e TV, aparecem também os satélites, jornais, revistas, teatro. Nunca se respirou coisas tão novas, além disso, o ousado e dispendioso projeto de construção da nova capital, Brasília.
As oscilações do poder, as implicações ideológicas, políticas e sociais que a elas se acoplam e conduzem a repercussões também na área cultural, nas criações literárias e nas atitudes dos artistas, atuam como elementos condicionadores que podem ajudar a compreender a significação cultural das manifestações literárias, há esse tempo tornadas realidade no Brasil. Essas manifestações, na continuidade do processo da literatura brasileira, aproveitam muito das realizações anteriores, ou seja, da nossa tradição literária tendo como base as influências de experiências os grandes centros desenvolvidos. Além do mais, mantêm-se atentos para saber como o pós-modernismo tem se concretizado em outros países como, por exemplo, França e Estados Unidos.
Compreendido nessas circunstancias, a geração de 45 tem o seu marco quando decide dar um novo aspecto aos meios de expressão a partir de uma pesquisa sobre a linguagem. Mais tarde com o Movimento da Poesia Concreta, nasce em 1958 “O Plano-piloto para a Poesia Concreta” que se centraliza na palavra como coisa, num procedimento antidiscursivo seus cultores objetivam-se o poema em si, como uma realidade verbivocovisual, ou seja, valem-se da fragmentação de palavras, da associação de vocábulos pela aproximação fônica, atomizam partes do discurso, rompem com a sintaxe tradicional, explora o ludismo sonoro, o branco da pagina, etc., propondo novas relações sintático-espaciais.
Lançado em 1967 o Movimento do Poema-Processo obedeceu a um planejamento assumido e tinha como objetivo uma conscientização pública onde se pretendeu instaurar uma nova linguagem e foi proposta uma nova codificação para o texto dando ênfase ao projeto e sua visualização. Ainda no mesmo ano si tem conhecimento do Tropicalismo que foi um movimento cultural brasileiro que surgiu sob a influência das correntes artísticas de vanguarda e da cultura pop nacional e estrangeira. Dessa maneira, o pós-modernismo, é, porém, uma tentativa de refletir o mundo desgovernado, sujeito a um sistema econômico, político e moral, desorganizado. Mas ele o faz de modo a ser desorientador, e até promotor da confusão para assim produzir uma ruptura radical com o Modernismo.
PROENÇA, Filho Domício. Pós-Modernismo e literatura. São Paulo: Ática, 1995.
Resumo
A conjuntura intelectual da Análise do Discurso
De acordo com a perspectiva intelectual discursiva a linguagem é linguagem porque faz sentido, e ela só tem significado porque é inscrita na história. Dessa forma a Análise de Discurso mantém relações contrapostas com três áreas do conhecimento: a teoria da sintaxe e da enunciação (que compreende os processos de estruturação do discurso); a teoria da ideologia (cuja é constituída e constituinte da sociedade); e a teoria do discurso (que são as combinações dos elementos lingüísticos com o propósito de exprimir os pensamentos).
Indubitavelmente para que haja leitura com eficácia é necessário a decodificação dos signos explícitos na mensagem, uma vez que, a Análise do discurso tem-se manifestado em função dessa multiplicidade de significados e de gestos de interpretação que ela considera como atos no domínio simbólico, trabalhando seus limites e seus mecanismos para tornar inconfundível o estilo que o texto disponibiliza para o individuo saber como um objeto produz sentido.
Mediante isso, a Análise do Discurso tem como finalidade a formulação da questão que desencadeará a análise, eis que uma análise não é igual à outra porque ambas atuam de maneiras diferenciadas. Contudo, a estes fatores são atribuído resultados precisos na descrição dos materiais. O dispositivo teórico mantém ligações com o dispositivo analítico, uma vez que, o primeiro refere-se à interpretação e conserva-se inalterado, já o segundo é relativo à descrição e sua forma pode ser definida através da questão que é posta pelo analista, pois muito depende deste o alcance das conclusões.
A concreticidade da Analise do discurso se dá devido a esta permitir que se faça um estudo minucioso, sem apagar as diferenças, tomando a posição de ir além do que se diz ou do ficar na superfície das evidências. Ou seja: a mobilização dessas ou daquelas palavras pode ou não mostrar além das aparências, e os sentidos não estão somente nas palavras ou nos textos, mas também na relação com a exterioridade, nas condições em que eles são produzidos, não dependendo somente das intenções dos sujeitos.
Então, o estudo discursivo considera em suas analises não só o que foi dito em um dado momento, mas as relações que este dito estabelece com o ainda não dito, atentando-se para o meio social e histórico dos sujeitos, na medida em que o dizer não é propriamente particular. As palavras não são só nossas, elas significam pela história e pela língua. Desse modo, o individuo se apropria dos dizeres de outros para materializar nestes os seus discursos ideologicamente marcados.
Quando o individuo se comunica por meio da fala, ele busca inconscientemente os sentidos para seus discursos e estes significados ficam por conta do contexto sócio-histórico que este individuo constitui por intermédio de sua visão de mundo. No que se refere a esquecimento podemos distinguir duas formas dele no discurso que são chamados de esquecimento ideológico e esquecimento da enunciação, sendo que o primeiro é o resultado pelo qual o inconsciente é afetado pela ideologia. E o segundo é denominado ilusão referencial, nós faz acreditar que há uma relação direta entre o pensamento, linguagem e o mundo.
Dessa maneira, estes tipos de esquecimentos produzem em nós não só uma visão de mundo, mas também representa exatamente aquilo que queremos acreditar, assim as palavras adquirem sentido, e são devidas estas que os sujeitos se significam, retomando palavras já existentes como se elas fossem originadas por eles. Dessa forma, sentidos e sujeitos estão sempre em fluxo, significando de muitas e variadas maneiras, produzindo interpretações diversificadas. Por isso, dizemos que nem os sujeitos, nem os sentidos e nem mesmo o discurso já estão prontos e acabados, eles estão sempre se fazendo, em movimento constante do simbólico e da história.
Nesse modo de estudo discursivo, não há um começo integral, nem um ponto final para o discurso, pois o mesmo é amplamente continuo, eles derivam seus sentidos das formações discursivas que por sua vez, representa a formação ideológica. Desse modo, tudo que dizemos tem, pois uma ideologia superficial ou explicita de acordo com a nossa exteriorização, assim, palavras iguais podem significar diferentemente desde que se percebam a quê contexto estas nos remete, ou seja, que significado em dado momento designa.
Diante disso, é pertinente ressaltar que a Análise de discurso traz em si uma reflexão acerca da linguagem, do sujeito, da história e da ideologia uma vez que, de acordo com seus princípios e procedimentos, os indivíduos poderão se situar melhor quando confrontados com a linguagem e por ela, com o mundo, com os outros sujeitos, com os sentidos, com a história.
REFERÊNCIAS
ORLANDI, Eni P; Analise do discurso. Princípios e procedimentos. 7º Edição, Campinas SP: Pontes, 2007.
De acordo com a perspectiva intelectual discursiva a linguagem é linguagem porque faz sentido, e ela só tem significado porque é inscrita na história. Dessa forma a Análise de Discurso mantém relações contrapostas com três áreas do conhecimento: a teoria da sintaxe e da enunciação (que compreende os processos de estruturação do discurso); a teoria da ideologia (cuja é constituída e constituinte da sociedade); e a teoria do discurso (que são as combinações dos elementos lingüísticos com o propósito de exprimir os pensamentos).
Indubitavelmente para que haja leitura com eficácia é necessário a decodificação dos signos explícitos na mensagem, uma vez que, a Análise do discurso tem-se manifestado em função dessa multiplicidade de significados e de gestos de interpretação que ela considera como atos no domínio simbólico, trabalhando seus limites e seus mecanismos para tornar inconfundível o estilo que o texto disponibiliza para o individuo saber como um objeto produz sentido.
Mediante isso, a Análise do Discurso tem como finalidade a formulação da questão que desencadeará a análise, eis que uma análise não é igual à outra porque ambas atuam de maneiras diferenciadas. Contudo, a estes fatores são atribuído resultados precisos na descrição dos materiais. O dispositivo teórico mantém ligações com o dispositivo analítico, uma vez que, o primeiro refere-se à interpretação e conserva-se inalterado, já o segundo é relativo à descrição e sua forma pode ser definida através da questão que é posta pelo analista, pois muito depende deste o alcance das conclusões.
A concreticidade da Analise do discurso se dá devido a esta permitir que se faça um estudo minucioso, sem apagar as diferenças, tomando a posição de ir além do que se diz ou do ficar na superfície das evidências. Ou seja: a mobilização dessas ou daquelas palavras pode ou não mostrar além das aparências, e os sentidos não estão somente nas palavras ou nos textos, mas também na relação com a exterioridade, nas condições em que eles são produzidos, não dependendo somente das intenções dos sujeitos.
Então, o estudo discursivo considera em suas analises não só o que foi dito em um dado momento, mas as relações que este dito estabelece com o ainda não dito, atentando-se para o meio social e histórico dos sujeitos, na medida em que o dizer não é propriamente particular. As palavras não são só nossas, elas significam pela história e pela língua. Desse modo, o individuo se apropria dos dizeres de outros para materializar nestes os seus discursos ideologicamente marcados.
Quando o individuo se comunica por meio da fala, ele busca inconscientemente os sentidos para seus discursos e estes significados ficam por conta do contexto sócio-histórico que este individuo constitui por intermédio de sua visão de mundo. No que se refere a esquecimento podemos distinguir duas formas dele no discurso que são chamados de esquecimento ideológico e esquecimento da enunciação, sendo que o primeiro é o resultado pelo qual o inconsciente é afetado pela ideologia. E o segundo é denominado ilusão referencial, nós faz acreditar que há uma relação direta entre o pensamento, linguagem e o mundo.
Dessa maneira, estes tipos de esquecimentos produzem em nós não só uma visão de mundo, mas também representa exatamente aquilo que queremos acreditar, assim as palavras adquirem sentido, e são devidas estas que os sujeitos se significam, retomando palavras já existentes como se elas fossem originadas por eles. Dessa forma, sentidos e sujeitos estão sempre em fluxo, significando de muitas e variadas maneiras, produzindo interpretações diversificadas. Por isso, dizemos que nem os sujeitos, nem os sentidos e nem mesmo o discurso já estão prontos e acabados, eles estão sempre se fazendo, em movimento constante do simbólico e da história.
Nesse modo de estudo discursivo, não há um começo integral, nem um ponto final para o discurso, pois o mesmo é amplamente continuo, eles derivam seus sentidos das formações discursivas que por sua vez, representa a formação ideológica. Desse modo, tudo que dizemos tem, pois uma ideologia superficial ou explicita de acordo com a nossa exteriorização, assim, palavras iguais podem significar diferentemente desde que se percebam a quê contexto estas nos remete, ou seja, que significado em dado momento designa.
Diante disso, é pertinente ressaltar que a Análise de discurso traz em si uma reflexão acerca da linguagem, do sujeito, da história e da ideologia uma vez que, de acordo com seus princípios e procedimentos, os indivíduos poderão se situar melhor quando confrontados com a linguagem e por ela, com o mundo, com os outros sujeitos, com os sentidos, com a história.
REFERÊNCIAS
ORLANDI, Eni P; Analise do discurso. Princípios e procedimentos. 7º Edição, Campinas SP: Pontes, 2007.
Assinar:
Postagens (Atom)